
Fronteiras de Moçambique com o Malawi e o Zimbabwe terão, brevemente, ‘Paragem Única’
A iniciativa preconiza apoiar os três países a melhorar a coordenação regional de operações comerciais, através da redução de custos e tempo do comércio, bem como o desenvolvimento de cadeias de valor regionais e o acesso à infra-estruturas, com destaque para estradas e é financiada pelo Banco Mundial (BM) e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), no valor de US$ 230 milhões.
Para o efeito, o Governo moçambicano vai iniciar, nos próximos dias, os trabalhos de transformação física de várias fronteiras terrestres que ligam o país ao Malawi e Zimbabwe, em paragem única, no quadro de um projecto de comércio e conectividade da Região Austral, numa base tripartida.
Neste contexto, o Executivo vai lançar, ainda este mês, um concurso público para a contratação de uma empresa visando o arranque da construção de fronteiras de paragem única. A informação foi avançada, recentemente, no Malawi, pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, numa reunião bilateral, onde as partes discutiram o estabelecimento de fronteiras únicas como forma de revitalizar a cooperação e integração regional.
“Vamos começar os trabalhos e penso que nos próximos seis meses teremos avanços físicos das fronteiras, através de novas infra-estruturas. Mas com os antigos edifícios existentes nas fronteiras temos que começar a promover esta iniciativa de paragem única”, disse.
Segundo o titular da pasta dos transportes e comunicações, “até meados de Novembro, os técnicos deverão confirmar ao Governo se se avança agora ou não, porque isto é uma questão de alinhamento ou integração do sistema de processamento de carga e passageiros que deve acontecer”, explicou.
O financiamento de US$ 230 milhões vai facilitar as ligações comerciais, combinando a modernização e estabelecimento de postos fronteiriços de paragem única, investimentos em tecnologias de comunicação e informação, melhorias das estradas, reformas relacionadas com as transacções comerciais, e medidas de apoio ao desenvolvimento da cadeia de valor.
Com efeitos imediatos, quatro postos de travessia que ligam Moçambique e o Malawi passam a funcionar em regime de fronteira de paragem única, decisão tomada pelos dois governos no final do encontro. A medida surge pelo facto de o Malawi ter as suas instalações concluídas em três das quatro fronteiras com Moçambique, nomeadamente Mwanza, que faz fronteira com Zobuè, e Dedza, que faz limite com Calómuè, na província central de Tete.
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