• Funcionários na sede do MEF e na DPEF da Zambézia paralisaram o trabalho na manhã de quarta-feira, 02/11
  • tudo está a ser feito para evitar greve no sector da saúde e noutros grupos profissionais

Funcionários do Ministério da Economia e Finanças amotinaram, quarta feira, 02/11, em frente ao edifício sede da instituição para reivindicar alegadas injustiças na Tabela Salarial Única. Igual situação verificou-se na Direcção Provincial da Zambézia.

Em reaccao aos acontecimentos o Ministério, veio a terreiro minimizar a situação e reação reiterar que as inquietações serão atendidas pela Comissão de Enquadramento.

“Estavam a consertar posições, são reclamações específicas, na medida em que os funcionários no passado, na área de finanças auferiam um salário diferenciado, para além do salário base, incidia sobre o mesmo um bônus de 75% e havia a distribuição de complementar relativas às multas que o sector gerava e os funcionários queriam ter informação sobre como é que estavam a ser tratadas essas remunerações específicas do sector, e tivemos o cuidado de explicar, após uma reunião com uma comissão eleita para o efeito, que a filosofia da TSU é assegurar que todos os subsídios sejam integrados nos salários base”. Esclareceu o Vice-ministro Amílcar Tivane em declarações a imprensa a propósito dos acontecimentos.

 Amílcar Tivane esclareceu ainda que “naturalmente, os funcionários que estavam com um salário significativamente mais alto que a média, com a TSU não vão perder os seus direitos, mas o incremento é marginalmente pequeno e tivemos que explicar que quaisquer reclamações são bem-vindas e elas serão tratadas em sede da comissão que foi criada para dirimiras questões que possam surgir nesse processo”

Houve também paralisação das actividades na Direção Provincial da Economia e Finanças da Zambézia, não sabendo se a reivindicação é a mesma, entretanto o Ministério reitera que a TSU foi mal-entendida.

“O propósito da TSU não é engendrar incrementos salariais, a TSU visa racionalizar as tabelas salariais, assegurando um equilíbrio salarial entre as mesmas carreiras profissionais nas mesmas instituições e assegurar que haja justiça salarial”, reiterou Amílcar Tivane, tendo acrescentado que que tudo está a ser feito para evitar greve no sector da saúde e noutros grupos profissionais

“Não seria desejável que vivêssemos uma situação de greve, nós recebemos a nota enviada pela associação médica através do Ministério da Saúde na qual os médicos levantam uma série de questões, nós estamos a analisar essas questões e em momento oportuno iremos nos pronunciar, o que queremos assegurar é que haja tranquilidade no sector da saúde”, disse o Vice-Ministro’

Relativamente as insatisfações manifestadas por outros sectores, o Vice-ministro disse que as mesmas estão a merecer toda a atenção. “Sentimos que professores tinham algumas reclamações e elas estão a ser tratadas para assegurar que, em conjunto, façamos deste projecto um sucesso, acreditamos que nos próximos dias conseguiremos tratar estar reclamações que têm vindo a surgir”. Disse.

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