
Moçambique, 47 anos de independência, que realidade Económica?
– Esta sendo uma grande e longa batalha, responde o economista Luís Magaço Júnior.
O economista e CEO da Austral Consultoria, Presidente da ACIS, Luís Magaço Jr., disse ao O.Económico que a construção de Moçambique enquanto uma realidade económica ao longo destas quase cinco décadas de independência, esta sendo uma grande batalha. E descreve o processo económico do País como a construção económica de um projecto difícil que não pode ser prosseguido de uma forma linear.
Trata-se de uma discussão oportuna sobretudo considerando a situação económica actual do país, os desafios actuais e a médio prazo, mas também as oportunidades, no curto, médio e longos prazos.
O Dr. Luís Magaço acedeu partilhar connosco o entendimento que tem sobre o tema, compulsar sobre as diferentes dimensões ou perspectivas que cada tópico encerra e, ainda, avançar com preposições que possam ajudar a economia de Moçambique a se transformar sustentável e sustentadamente.
Luís Magaço, afirmou que nos últimos anos , o País regrediu bastante. “. Nos últimos anos, realmente, penso que voltamos outra vez ao estado inicial, podia estar pior, mas também, podia estar melhor”,
Disse ainda o economista que no contexto institucional o Pais enfrenta o problema de politicas que se contradizem.
“Um problema das tais políticas que se contradizem, ao mesmo tempo que nós privatizamos para dar aos nacionais, unidades económicas para produzirem, crescerem, para se expandirem, para se consolidarem, também desblindamos as fronteiras, de modo que nós liberalizamos as importações e essas empresas tiveram que competir com produtos chineses e indianos e de outras economias muito mais eficientes, muito mais suportadas pelos seus Estados e então, as nossas empresas não conseguiram sobreviver”. Disse o economista, para reiterar que, em certa escala, o problema de politicas conflituantes persiste e comprometem as aspirações de desenvolvimento social e económico consistente, rápido e abrangente.
Leia a entrevista no Económico Report, edição de Agosto














