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Moçambique e Malawi investem cerca de 400 milhões de dólares em projecto integrado de fronteira

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  • Projecto “One-Stop” pretende aumentar eficiência comercial e combater o contrabando entre os dois países

Os governos de Moçambique e do Malawi vão investir aproximadamente 400 milhões de dólares na implementação de postos fronteiriços integrados, num esforço conjunto para fortalecer as relações comerciais, melhorar a segurança fronteiriça e aumentar a fluidez na circulação de bens e serviços entre os dois países.

Numa cerimónia realizada a 12 de Março, Alexandre Manjate, Alto-Comissário moçambicano no Malawi, e Wezi Moyo, seu homólogo malawiano, assinaram um acordo que formaliza esta iniciativa estratégica, denominada projecto One-Stop Border Post (Posto Fronteiriço Integrado). Este acordo surge após visitas técnicas conjuntas às fronteiras de Mwanza-Zóbuè e Dedza-Calómue, regiões críticas para o comércio bilateral.

De acordo com Alexandre Manjate, citado pela Rádio Moçambique, o projecto visa agilizar significativamente o fluxo comercial e melhorar a eficiência da circulação de mercadorias entre os dois países. “Pretendemos, através desta parceria, resolver questões estruturais de infra-estruturas e segurança, facilitando um fluxo mais eficiente de bens e pessoas, essencial para o desenvolvimento económico de Moçambique e do Malawi”, declarou.

Entre as principais acções previstas está a reabilitação da estrada Blantyre-Zomba e da estrada que liga Liwonde a Zóbuè, melhorando significativamente o acesso entre as regiões fronteiriças e permitindo uma circulação mais fluída e rápida. Além disso, o projecto prevê também a aquisição de drones que serão utilizados pela Autoridade Tributária do Malawi para combater o contrabando e acelerar o processo de desembaraço aduaneiro.

“A utilização de drones visa reduzir significativamente o contrabando e agilizar o desembaraço aduaneiro, garantindo uma melhor receita para ambos os países”, explicou um representante das autoridades do Malawi, citado pelo comunicado oficial.

Espera-se que este projecto traga benefícios substanciais, promovendo a integração regional e impulsionando a eficiência comercial, o que poderá traduzir-se num maior crescimento económico regional e numa redução dos custos operacionais para empresas e cidadãos que utilizam frequentemente estas fronteiras.

Este investimento estratégico evidencia um compromisso forte entre os dois países no sentido da integração regional e desenvolvimento económico, beneficiando não só os respectivos países mas toda a região Austral de África.

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