
Moçambique prepara lançamento do primeiro Centro Regional de Fiscalização Marítima
- Infraestrutura em fase conclusiva em Maputo reforçará o controlo e segurança da navegação na zona costeira e no espaço marítimo da SADC
Destaques
- Centro será o primeiro do género em Moçambique e na região da SADC
- Instalado em Maputo, o centro está equipado com tecnologia de ponta
- Projecto visa garantir monitoria e fiscalização marítima integrada entre os países da região
- Autoridade marítima destaca responsabilidade nacional na segurança dos recursos e navegação
- Construção está na fase final, anunciou o INAMAR na cidade da Beira
Moçambique está prestes a inaugurar o seu primeiro Centro de Fiscalização Marítima Regional, uma infraestrutura pioneira no contexto nacional e regional, que irá reforçar significativamente a capacidade de controlo da navegação e de combate a actividades ilegais nas águas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional do Mar (INAMAR), na cidade da Beira.
A capital moçambicana, Maputo, acolherá em breve o primeiro Centro Regional de Monitoria, Controlo e Fiscalização (MCS) Marítima da SADC, cuja construção se encontra na fase conclusiva. Esta iniciativa, considerada estratégica para a segurança marítima regional, está a ser implementada com o apoio de novas tecnologias de comunicação e visa melhorar a cooperação entre os países da região na fiscalização das suas zonas económicas exclusivas.
Segundo César Maposse, Director Nacional da Divisão de Administração Marítima no INAMAR, que falava esta terça-feira (15) na cidade da Beira, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), “o país vai hospedar o Centro Regional do MCS, e isso exige que todos os agentes marítimos nacionais estejam munidos de ferramentas modernas e competências adequadas para assegurar uma fiscalização eficaz e segura”.
O responsável sublinhou que a missão de garantir a segurança marítima é uma responsabilidade da autoridade marítima nacional, enfatizando que “é fundamental haver uma coordenação eficaz entre os países da SADC para prevenir a violação das águas territoriais e promover a exploração segura e sustentável dos recursos marinhos”.
A criação deste centro enquadra-se num esforço mais amplo do Governo moçambicano para consolidar a sua capacidade institucional de vigilância costeira, num país com uma extensa linha costeira de mais de 2.400 quilómetros, vulnerável a ameaças como a pesca ilegal, o tráfico marítimo e a degradação ambiental.
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