MPDC obtém aprovação do projecto de expansão do Porto de Maputo, um investimento de US$ 2 mil milhões e extensão da concessão por mais 25 anos

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  • DP World e grupo Grindrod ganham extensão de 25 anos para o porto de Maputo
  • Capacidade de transporte de contentores quase quadruplicará até 2058

O Governo aprovou a extensão da concessão do Porto de Maputo, num projecto que prevê a expansão da infraestrutura e que absorverá recursos estimados em de US$ 2 mil milhões, uma acção na qual se acredita irá tornar o Porto de Maputo ainda mais competitivo a nível regional, sobretudo face aos portos sul africanos 

O consórcio MPDC que integra os gigantes DP World e a Grindrod, e que também inclui o operador ferroviário estatal de Moçambique, o CFM, ganhou uma extensão de 25 anos para gerir o porto de Maputo, ou seja, até 2058. O Conselho de Ministros aprovou o acordo na terça-feira, 23 de Janeiro, conforme indica o comunicado do Conselho de Ministros. O acordo inclui investimentos de cerca de US$ 1,1 mil milhões de dólares até 2033, altura em que a concessão original deveria terminar. Trata-se da Quarta Adenda ao Contrato de Concessão celebrado em 22 de Setembro de 2000, ao abrigo do Decreto n.° 22/2000, de 25 de Julho. 

O MPDC através do seu Plano Director, cujo alcance transcende o ano 2043, prespectiva s crescimento de volumes que podem chegar até as 42 milhões de toneladas por ano em 2033 e 54 milhões de toneladas por ano em 2043.

A capacidade do porto deverá aumentar para 54 milhões de toneladas por ano até 2058, contra 37 milhões de toneladas este ano, conforme a adenda do acordo de concessão. 

Isso inclui a expansão de um terminal de carvão na Matola, próximo de Maputo, para 18 milhões de toneladas por ano, de 7,5 milhões de toneladas. A capacidade anual de transporte marítimo de contentores quase quadruplicará para um milhão de unidades durante o mesmo período.

O Porto de Maputo tem crescido rapidamente nos últimos anos, uma vez que responde à procura da crescente economia de Moçambique e às exportações da vizinha África do Sul. As empresas mineiras de carvão, crómio e magnetite, um tipo de minério de ferro, têm vindo a enviar volumes crescentes por camião/estrada para Maputo, uma vez que os bloqueios nos caminhos-de-ferro e nos portos da Transnet SOC Ltd, empresa estatal sul-africana, lhes custaram milhares de milhões de dólares em receitas perdidas.

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