
Os mercados de petróleo ainda estão voláteis – Jennifer Granholm, Secretária de Estado de Energia dos EUA, pedindo mais suprimentos
- A volatilidade ainda está pesando nos mercados de petróleo, disse a neste sábado, reiterando os apelos por suprimentos adicionais.
- “Queremos que os preços diminuam. O Presidente está realmente focado nos impactos em pessoas reais que precisam trabalhar e não podem pagar esse prémio”, destacou Granholm.
A volatilidade ainda está a pesar nos mercados de petróleo, segundo a Secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, falando no ultimo sábado, 23/07, em conferencia de imprensa, reiterando apelos por suprimentos adicionais.
Instada a comentar o estado dos mercados de petróleo, ela disse que que “não há dúvida de que há um ambiente volátil” – uma situação que a Casa Branca está a monitorar.
“Há muita emoção nesses mercados e, por isso, temos uma profunda preocupação com as trajectórias de para onde as coisas estão indo”, acrescentou a Secretária de Estado de Energia.
Granholm pediu produção adicional para ajudar a reduzir os preços.
“Queremos ver mais oferta (…) Fica perigoso quando os preços estão tão altos”, disse ela. “Acho que o caminho prudente é garantir que o transporte seja acessível para as pessoas, e isso, claro, significa garantir que o fornecimento seja estável.”
Alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados – colectivamente conhecidos como Opep+ – estão a cortar voluntariamente a produção em um total de 1,66 milhão de barris por dia até o final de 2024. Além disso, os pesos-pesados da coalizão, Arábia Saudita e Rússia, anunciaram novas quedas voluntárias em Julho e Agosto, compreendendo 1 milhão de barris por dia em produção e 500.000 barris por dia de exportações, respectivamente.
Os altos preços do petróleo bruto continuam a ser um desafio para a administração Biden, e a redução dos custos continua a ser uma prioridade.
“Queremos que os preços diminuam. O presidente está realmente focado nos impactos em pessoas reais que precisam trabalhar e não podem pagar esse prémio”, destacou Granholm.
Os EUA historicamente defendem preços mais baixos na bomba, em uma tentativa de aliviar a pressão sobre as famílias consumidoras e conter a inflação. Washington pediu repetidamente aos produtores da OPEP+ que apoiassem este esforço, aumentando a sua produção – culminando numa breve guerra de alas com a Arábia Saudita em Outubro do ano passado.
Os EUA enfrentam agora uma inflação mais baixa, com o índice de preços no consumidor a mostrar um aumento homólogo de 3% em Junho.
Energias renováveis
No encontro com a imprensa, Granholm também discutiu a importância da transição para as energias renováveis — um tema-chave na cimeira da energia deste ano.
“A China e os Estados Unidos são os maiores emissores do mundo (…) Seus cidadãos estão sentindo os impactos desses eventos climáticos extremos”, disse Granholm, acrescentando que os EUA estão interessados em “encontrar um oásis” cooperando com a China na implantação de energia limpa.
“Temos de fazer tudo, em todo o lado, tudo ao mesmo tempo. Implante, implante, implante energia limpa. Porque se não o fizermos, o nosso planeta está em chamas, e temos de lidar com isso.”
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