PR quer reforma e modernização do ensino profissional em Moçambique

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O Presidente da República (PR), Filipe Nyusi, defendeu necessidade de reformas no ensino técnico e profissional como forma de garantir a qualificação e valorização da força de trabalho moçambicana a nível interno, regional e internacional.

Segundo o PR, a reforma do ensino profissional também visa, por um lado, formar cidadãos profissionalmente competentes e empreendedores e, por outro, tornar as empresas e a economia moçambicana robustas, mais competitivas no contexto da integração regional e dos desafios que a economia mundial enfrenta.

Nyusi defendeu a asserção na tarde de quinta-feira 20/07, na cerimónia de entrega de certificados a formandos graduados em diferentes institutos Técnico-Profissionais, acto que teve lugar no Instituto Agrário de Chimoio, distrito de Vanduzi, província central de Manica.

“Pretendemos, com a reforma da educação profissional, transformar o tradicional sistema de educação baseado na oferta para um sistema de educação profissional orientado pela procura” referiu o presidente.

O PR pretende ainda implementar um subsistema de educação profissional integrado, coerente e flexível e orientado para a demanda do mercado do trabalho.

Falando sobre os ganhos da reforma em curso, o estadista referiu que a iniciativa tem vindo a se revelar como um mecanismo importante para a garantia da qualidade e sustentabilidade da força de trabalho moçambicana.

Nyusi reconheceu os esforços empreendidos pelas instituições públicas e privadas na melhoria, construção e reabilitação das infra-estruturas, bem como equipamento das infra-estruturas com meios para aulas práticas e laboratoriais.

Nyusi fez saber que nos últimos quatro anos foram emitidos mais de 35 mil certificados de diferentes níveis.

Fez saber que a província de Manica conta actualmente com 17 instituições de ensino técnico-profissional, incluindo públicas, uma semi-pública e 11 privadas.

Instou a Autoridade Nacional de Educação Profissional (ANEP) e instituições afins a intensificarem as medidas de garantia de qualidade por forma a tornar célere o processo de certificação e eliminar o atraso na emissão dos certificados.

Adverte, porém, que a certificação deve ser realizada com a observância rigorosa dos procedimentos de garantia de qualidade, que sejam emitidos os certificados que comprovadamente concluíram com sucesso a sua formação”,

Disse ainda que foram introduzidos métodos de aprendizagem de avaliação baseados em padrões de competências que fixam níveis de aprendizagem e forma de adquirir conhecimento ou habilidades alinhadas com a procura do mercado do trabalho.

“A nossa expectativa no âmbito da reforma é ver um sector produtivo cada vez mais actuante e exigente na definição do currículo de formação e na avaliação das competências dos graduados como forma de assegurar a relevância a qualidade de formação,” referiu.

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