
Produção de petróleo da OPEC reduziu em Outubro
- A produção caiu para 210 mil barris/dia (bpd) em Outubro;
- Angola e Arábia Saudita tiveram os maiores declínios;
- A produção da OPEC, em Novembro, deverá reduzir significativamente depois da OPEC+ ter decidido cortar 2 milhões de bpd da sua produção.
A produção de petróleo bruto pela OPEC caiu em 210 000 baris por dia em Outubro, comparado ao mês passado, depois de o cartel e o grupo OPEC+ ter revertido o menor aumento da produção em Setembro.
A produção de todos os 13 membros da OPEC, incluindo aqueles dispensados do pacto da OPEC+, nomeadamente: a Venezuela, o Irão e a Líbia; rondou os 29.49 milhões de bpd, em Outubro, de acordo com fontes próximas da organização citadas pela Monthly Oil Market Report (MOMR), publicada na segunda-feira, 14/11.
A Arábia Saudita, líder de facto da OPEC e a sua maior produtora, viu sua produção cair em 149 000 bpd para uma média de 10.838 milhões de bpd, no mês passado, sendo que a OPEC+ decidiu reverter, nos princípios de Setembro, um aumento de 100 000 bpd.
A produção da Arábia Saudita caiu muito entre os membros da OPEC e esteve abaixo dos níveis de produção projectados de 11.004 milhões de bpd, pela agenda adoptada na reunião da OPEC+. O Reino reportou uma maior produção para Outubro estimadas em 10.957 milhões de bpd, menos de 84 000 bpd comparado a Setembro.
A produção em Angola conheceu segunda queda abrupta nos produtores da OPEC em Outubro, mas não foi resultado de uma redução consciente visto que a produtora africana tem retardado a sua quota por muitos meses. A produção de petróleo bruto caiu em 78 000 bpd para 1.067 milhões de bpd, o que significa que o País esteve perto de 500 000 bpd abaixo do objectivo.
Nos próximos meses, prevê-se que a produção da OPEC registe um ainda maior declínio depois de os aliados da OPEC+ terem decidido reduzir o seu objectivo colectivo em 2 milhões de bpd para Novembro.
Embora se espere que o actual corte seja em cerca de metade, cerca 1.1 milhões de bpd, é ainda o maior corte desde a redução de produção recorde anunciada em Abril de 2020, quando a demanda pelo petróleo caiu no início da pandemia.














