
Remessas familiares internacionais movimentaram mais de US$ 620 mil milhões em 2022
- Remessas de trabalhadores migrantes estrangeiros para seus países de origem são cada vez mais críticas para as famílias e para a economia em geral;
- Em Dia Internacional de Remessas Familiares, 16 de Junho, a ONU destaca inclusão financeira digital para famílias que dependem de transferências globais;
- Digitalização derruba taxas nas transações e beneficia comunidades;
- Remessas representam mais de 3% do PIB de pelo menos 80 países.
A vasta contribuição que as remessas podem dar para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável é clara: mesmo após a pandemia de Covid-19, a soma projectada de dinheiro enviado internacionalmente aos países em desenvolvimento entre 2015 e 2030 era de US$ 6,5 trilhões.
No Dia Internacional de Remessas Familiares, assinalado a 16 de Junho, as Nações Unidas destacam os benefícios da inclusão digital e financeira para famílias que dependem dos envios vindos de outros países.
Serviços de câmbio de dinheiro são vitais para as famílias que dependem do dinheiro enviado por parentes e amigos no exterior na forma de remessas.
Inclusão financeira
Em 2022, as remessas internacionais para nações de baixa e média rendas totalizaram US$ 626 mil milhões. Transferências médias mensais de US$ 200 a US$ 300 enviadas por trabalhadores migrantes sustentam muitas famílias pelo mundo.
A campanha deste ano se concentra na promoção de tecnologias digitais para melhorar a inclusão financeira nos países em desenvolvimento.
A celebração destaca o trabalho para atingir a meta de redução de custos de 3%, conforme mencionado no ODS número 10, que busca a redução de desigualdades.
Redução de taxas
O custo de transferência de US$ 200 entre fronteiras internacionais ainda é alto: em média 6% no segundo trimestre de 2022.
As operadoras digitais oferecem taxas melhores, cerca de 3,5%. No entanto, menos de 1% das transações são feitas por esses canais. Os serviços de remessa são agora muito mais rápidos e baratos graças às tecnologias digitais.
Segundo dados divulgados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, 14% da população global, ou 1 bilhão de pessoas, enviam ou recebem remessas. São 200 milhões de trabalhadores migrantes enviando para 800 milhões de familiares.
Pequenas quantias de US$ 200 ou US$ 300 que cada migrante envia para casa representam cerca de 60% da renda familiar da família.
Importância para economias
Metade tem como destino áreas rurais e em cerca de 80 países as transferências representam pelo menos 3% do Produto Interno Bruto, PIB.
As estimativas actuais são de que 75% dos fluxos de remessas vão para atender necessidades imediatas, mas os outros 25%, ou mais de US$ 100 bilhões por ano, estão disponíveis para outros fins.
Com melhores oportunidades de poupança e opções de investimento, as famílias dos migrantes serão capazes de canalizar as remessas para necessidades de longo prazo e melhorar sua qualidade de vida.
E como muitos trabalhadores migrantes acabarão voltando para casa, ajudá-los a construir activos é um objectivo central da política de desenvolvimento.
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