
Salim Valá exorta banca a apostar na inclusão, inovação e apoio às PME para acelerar a transformação económica de Moçambique
- Standard Bank Celebra 130 Anos Como Parceiro Estratégico Do Desenvolvimento Nacional
- O Governo felicitou o Standard Bank pelo seu percurso de 130 anos e enalteceu o seu papel como testemunha viva da evolução económica de Moçambique;
- Salim Valá, em representação do Presidente da República, destacou a resiliência e inovação do banco, bem como os investimentos em talento jovem e soluções digitais;
- O ministro defendeu que a banca deve alinhar-se ao PQG 2025–2029 e à Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025–2044;
- O discurso trouxe dados macroeconómicos: PIB caiu -3,9% no 1.º trimestre de 2025, após -5,7% no último de 2024; projecção de recuperação para 2,9% em 2025 e 3,9% entre 2026–2028;
- O Governo destacou novos mecanismos de financiamento, incluindo o FREL, FDEL, Fundo de Garantia Mutuária e o futuro Banco de Desenvolvimento;
- Valá apelou à banca para criar produtos adaptados à economia informal, apostar em plataformas digitais inclusivas e desenvolver programas de literacia financeira para jovens e mulheres.
O Standard Bank celebrou, a 20 de Agosto, os seus 130 anos de presença em Moçambique, numa gala em Maputo que juntou governantes, reguladores, empresários e personalidades. O evento ficou marcado pela intervenção do Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Cripton Valá, que em representação do Presidente da República, destacou o papel estratégico da instituição no sistema financeiro e apelou a uma maior aposta na inclusão e inovação.
Na sua intervenção, Valá descreveu o Standard Bank como “uma testemunha viva da evolução económica do país”, salientando o seu contributo para a transformação do sector financeiro e o investimento contínuo em talento jovem, inovação digital e apoio às PME.
Recordou que, ao longo das últimas décadas, o banco tem promovido programas de formação, bolsas de estudo, parcerias académicas e incubação de negócios, fortalecendo os recursos humanos nacionais e impulsionando a competitividade do sistema financeiro.
O governante enquadrou o futuro do sector bancário no Programa Quinquenal do Governo 2025–2029 e na Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025–2044, sublinhando que sem um sistema financeiro robusto e inclusivo “não será possível financiar a industrialização, apoiar as pequenas e médias empresas, nem garantir o investimento em infra-estruturas e capital humano”.
Valá não deixou de abordar o contexto macroeconómico, lembrando que o PIB moçambicano caiu -3,9% no primeiro trimestre de 2025, após -5,7% no quarto trimestre de 2024, em resultado de protestos pós-eleitorais, choques climáticos, terrorismo em Cabo Delgado e a queda do preço das commodities. Ainda assim, prevê-se uma recuperação para 2,9% em 2025 e 3,9% no período 2026–2028, suportada por investimentos estratégicos e reformas.
O ministro destacou ainda os instrumentos que o Governo está a colocar à disposição dos empreendedores nacionais, como o Fundo de Recuperação Económica, o Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL), o Fundo de Garantia Mutuária e o futuro Banco de Desenvolvimento de Moçambique, além da criação da Caixa Económica.
Valá apelou a toda a banca a criar produtos financeiros adaptados à realidade informal, apostar em plataformas digitais inclusivas, estabelecer parcerias com fintechs e desenvolver programas de literacia financeira, com especial atenção a jovens e mulheres.
Concluiu exortando o Standard Bank a manter-se “na vanguarda da inovação, com pagamentos instantâneos, plataformas inteligentes e soluções que democratizem o acesso ao crédito e aos serviços financeiros”, consolidando a sua posição como parceiro estratégico do desenvolvimento nacional.
Eduardo Sengo: “A Banca Precisa Menos Margens e Mais Coragem”
7 de Outubro, 2025
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