O Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique decidiu aumentar a taxa de juro de política monetária, taxa MIMO, de 15,25% para 17,25%.

Segundo o órgão, “a medida visa assegurar o retorno da inflação para um dígito, no médio prazo, num contexto em que se perspectiva a manutenção da volatilidade dos preços dos produtos energéticos e alimentares a nível internacional, em face do prolongamento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com potencial para desencadear uma espiral de aumento sustentado de preços a nível doméstico”.

“Relativamente a inflação, o CPMO, antevê “um contínuo aumento, no curto prazo, e uma desaceleração, no médio prazo”.

O CPMO observa que em Agosto, a inflação anual acelerou para 12,1%, após 11,8% em Julho, a reflectir, essencialmente, o aumento dos preços dos bens administrados, com destaque para os transportes semi-colectivos urbanos, pese embora a inflação subjacente se tenha mantido estável. Para o médio prazo, antevê-se o retorno da inflação para um dígito, a reflectir os efeitos dos aumentos da taxa MIMO e a contínua estabilidade do Metical, num contexto de incertezas quanto ao comportamento dos preços dos produtos energéticos e alimentares no mercado internacional.

“Os riscos e incertezas associados às projecções de inflação continuam elevados”. Frisa o CPMO, para acrescentar ainda o facto de a nível interno, prevalecerem  “as incertezas em relação ao ajustamento dos preços dos bens administrados e o seu impacto sobre os preços de outros bens e serviços. A nível externo, mantêm-se as incertezas em relação à magnitude e persistência dos efeitos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia”.

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