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  • AIMO propõe criação de um fundo de desenvolvimento industrial, público-privado, que privilegia a modernização tecnológica das empresas e de criação de novas PMEs industriais”

Falando em nome da classe empresarial afecta ao sector manufactureiro nacional, o Presidente da Associação Industrial de Mocambique (AIMO), Rogério Samo Gudo, disse na XVII Conferencia Anual do Sector Privado (CASP) que, em Moçambique, “a transformação industrial é um desafio urgente”, na medida em que, tal como disse, Moçambique necessita de aproveitar todos os ganhos que advêm dos processos da transformação industrial, para alcançar os seus objectivos de crescimento e desenvolvimento económico”.

Rogério Samo Gudo mencionou a situação que caracteriza o País, em que as matérias primas têm sido exportadas em bruto, que precisa ser alterada.

‘Se transformados localmente traz mais benefícios e impulsiona não só o desenvolvimento industrial, mas também, releva o papel da indústria como vector do desenvolvimento económico”. Disse o industrial.

Expressando o sentimento da comunidade industrial nacional, Samo Gudo, disse, na alocução que fez no painel da CASP que se debruçou sobre  tema “Transformação, Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade Industrial”, que , para a AIMO , “indústrializar significa integrar a economia e diversificar a sua base produtiva.

O empresário e líder do sector industrial privado nacional, referiu-se aos aspectos que carecem de melhor tratamento em benefício do desiderato da industrialização da economia, como sejam, a identificação dos melhores mecanismos de promoção do Conteúdo Local, como mecanismo de consolidação das compras locais, para a dinamização da industrialização, Referiu-se ainda a pertinência do desenvolvimento de acções e estratégias sobre como fazer o uso  da matéria-prima local, para agregar valor e gerar postos de trabalho, para além dos aspectos a volta de um tema actual como é o caso da matriz de transição energética.

 

Instado a falar sobre a competitividade, respondeu que, para que a indústria moçambicana seja competitiva, deve avançar com os sectores prioritários onde Moçambique já pode explorar as suas vantagens competitivas e comparativas, absorver tecnologias modernas, ou seja, empreender a modernização industrial, para que tenha ganhos de eficiência e qualidade no produto nacional, sobretudo na criação de novas cadeias de valor através de clusters.

 

“As vantagens competitivas da indústria e sua sustentabilidade a médio e longo prazos só são possíveis com a aplicação de politicas que estimulem a modernização da nossa economia”. Disse o Presidente da AIMO, para quem é necessário entre outros, investimento nos processos de digitalização, de modo a aumentar a sua penetração dos actuais 20% para a média regional de 60%.

Sobre o financiamento, outro tema critico também para o sector manufactureiro, defendeu a criação de soluções de financiamento adequadas, produtos financeiros robustos, que privilegiem o investimento industrial, para o máximo aproveitamento e transformação dos recursos explorados.

“Para tal, recomendamos a criação de um fundo de desenvolvimento industrial, publico-privado, que privilegia a modernização tecnológica das empresas e de criação de novas PMEs industriais.”

“A promoção das ligações empresariais constituem um mecanismo para a melhoria do acesso a mercados das empresas do sector industrial, com enfoque nos mega-projectos, redução da dependência em matérias-primas importadas, para tal deve-se estimular a consolidação das compras destes empreendimentos localmente para permitir investimentos e criação de novas cadeias de valor, geração de novos empregos, inovação e aumento da oferta de produtos locais e da exportação”. Disse

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