Vacina da COVID-19 determinante para a recuperação da economia global
O Banco Mundial espera que a economia global se expanda 4% em 2021, assumindo que a distribuição inicial da vacina da COVID-19 se torne generalizada ao longo do ano. A recuperação, no entanto, provavelmente será moderada, a menos que os formuladores de políticas tomem medidas decisivas para domar a pandemia e implementar reformas que aumentem o investimento.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deve crescer 3,5% em 2021, após uma contração estimada de 3,6% em 2020. Na Zona Euro, a produção deve crescer 3,6% neste ano, após uma queda de 7,4% em 2020. A actividade no Japão, que contraiu 5,3% no ano recém-encerrado, apresenta uma projeção de crescimento de 2,5% em 2021.
O PIB agregado dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, incluindo a China, deve crescer 5% em 2021, após uma contração de 2,6% em 2020. A economia da China, por seu turno, deve crescer 7,9% este ano, após um crescimento de 2% no ano passado.
Excluindo a China, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento deverão expandir 3,4% em 2021, após uma contração de 5% em 2020. Entre as economias de baixa renda, a actividade deverá aumentar 3,3% em 2021, após uma contracção de 0,9% em 2020. No caso específico da economia moçambicana, prevê-se que esta cresça 2,8%, após uma previsão de contração de -0,8% no ano transato.
As perspectivas regionais apontam que para o Leste Asiático e Pacífico o crescimento acelere em 7,4% em 2021, para a região Europa e Ásia Central prevê-se que a economia regional cresça 3,3%, para América Latina e Caribe espera-se que a atividade econômica regional cresça 3,7%, para Oriente Médio e Norte da África a actividade econômica deve avançar 2,1%, para Sul da Ásia a actividade económica na região tem projeção de expansão de 3,3% e para África Subsaariana a actividade económica na região deve aumentar 2,7%.
O Presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, disse que “Embora a economia global pareça ter entrado em uma recuperação moderada, os formuladores de políticas enfrentam desafios formidáveis - na saúde pública, gestão da dívida, políticas orçamentárias, banco central e reformas estruturais – enquanto tentam garantir que esta ainda frágil recuperação global ganhe força e defina um base para um crescimento robusto”, acrescentando que “Para superar os impactos da pandemia e conter os ventos contrários aos investimentos, é necessário um grande impulso para melhorar os ambientes de negócios, aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho e de produtos e fortalecer a transparência e a governança.
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