Sector privado quer medidas mais eficazes para recuperação do tecido industrial

O Sector Privado, defende três variáveis de medidas para alavancar a indústria manufatureira nacional, nomeadamente isenção do iva e direitos aduaneiros, adopção de tarifa sazonal e dinamização do mercado de capitais.

Tendo se constatado que os principais entrevas para o florescimento da indústria manufactureira e que tem levado ao encerramento de várias empresas esta associada aos altos custos operacionais e a disponibilidade do financiamento ajustado  à realidade do país, a CTA avança com propostas de medidas concretas para recuperar a industria manufactureira do País.

“uma vez que grande parte das matérias primas do sector manufactureiro moçambicano são importadas as medidas propostas para a redução das matérias primas numa perspectiva de curto prazo são isenção do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) e dos direitos aduaneiros na importação de matérias primas para este sector, no que concerne ao custo de energia propõe se a mudança da estrutura tarifaria adotando uma estrutura de tarifará sazonal para a indústria transformadora que para além de reduzir o custo de electricidade irá estimular o sector privado a semelhança que tem se verificado nos outros países, para induzir a redução do custo de capital e melhoramento do acesso ao financiamento propõe-se adopção de vias alternativas”  Agostinho Vuma, presidente da CTA.

Eduardo Sengo – Director Executivo da CTA

O sector privado lamenta que os incentivos fiscais estabelecidos pela Lei de investimentos não esteja a ser aproveitado pelas industrias:

 “Os requisitos estão lá plano de negócio, apresentar a papelada, tudo isso, mas não estão acionados para as empresas nacionais e ficasse a perder uma oportunidade”, mas não fica por aqui e diz mesmo que “este é um trabalho que é preciso fazer junto ao ministério” referiu Director Executivo da CTA, Eduardo Sengo

Agentes económicos abordados pelo Semanário Economico, sublinham ser este o momento para trazer de volta as manufacturas de moçambique:

“BNI e as outras instituições como a CTA fizeram com que este seminário ou fórum fosse mesmo produtivo no sentido de esclarecer as duvidas dos empresários quanto as iniciativas de implementação de novos acordos que serão expostos futuramente e o que nós devemos fazer agora como moçambicanos, esperar e ver o desenvolvimento dessas ideias desses acordos que estão a ser feitos que é para ver se a nossa economia realmente se desenvolve, o estado que esta a nossa industria no momento não é dos melhores” Adams Jorge, Director Geral Jocash

“importante, porque tudo aquilo que foi apresentado são políticas e estratégias para o desenvolvimento para o melhoramento da economia e a promoção de uma indústria melhor” O presidente do Consortium of Thailand – Mozambique, Fidélio Severino Nhatsumbo rematou.

Jacinto Sitoe – Consultor de Geofísica

“sempre se falou do problema das infra-estruturas e do financiamento, as oportunidades que foram reportadas neste evento pelo BNI vem responder as preocupações do empresariado nacional representado pela CTA, de alguma forma isto vai ajudar os empresários a terem algum conforto no que diz respeito ao financiamento dos seus projectos e o que se espera dos moçambicanos é cometimento, atrevimento para que possamos fazer projectos e due diligence”’ referiu o consultor de Geofísica, Jacinto Sitoe

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