
É preciso criar Infra-estruturas que contribuam na redução do fosso digital – Filipe Nyusi
Nyusi
- Falando na gala alusiva aos 20 anos da Vodacom, o Presidente da República, Filipe Nyusi, instou esta segunda-feira (13/11) às operadoras de telefonia móvel a continuarem os investimentos em infra-estruturas para acelerar a redução do fosso digital. Os investimentos devem tirar partido da expansão da rede de energia eléctrica para as zonas rurais sem descurar a necessidade de gerar a rentabilidade para as empresas, a médio e longo prazos.
Nyusi fez menção ao reforço na segurança e protecção dos usuários das telecomunicações por forma a se evitarem ataques cibernéticos e a utilização indevida dos seus dados para fins inconfessos, como burlas, sequestros ou transacções financeiras ilícitas, como um dos desafios da Vodacom e de outras operadoras de telefonia móvel,
Por outro lado, apontou ser primordial a necessidade de uma contínua colaboração com a Autoridade Nacional das Telecomunicações (INCM), no sentido da redução do uso abusivo das redes sociais que partilham notícias falsas contra a privacidade dos usuários com intenções obscuras às vezes contra os interesses do país.
Exortou a companhia para que estimule o uso da inteligência artificial, cujas vantagens podem ser aproveitadas por vários sectores da economia, incluindo a Saúde, Educação, Informação, acautelando os potenciais riscos que a mesma acarreta.
O Presidente da República, recuando ao tempo, recordou o esforço feito pela Vodacom em 2019 para o restabelecimento das comunicações durante a passagem do ciclone Idai que afectou a região Centro, danificando infra-estruturas e paralisando as telecomunicações como resto do país e do mundo.
“Nós vivemos essa realidade debaixo de chuvas intensas, mesmo sem as pessoas saberem”, disse, realçando que foi através da rede da Vodacom que conseguiu tranquilizar outros colegas sobre a situação dos estrangeiros em Moçambique.
O estadista disse ainda que as alterações de natureza legal ocorridas nestes 20 anos em Moçambique determinaram o fim do monopólio na telefonia móvel em 2002, tendo começado com a transformação da única empresa que operava no mercado.
“Tudo isto aconteceu num contexto em que o Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM) passou a ser Autoridade Reguladora confinando o papel do Estado à regulamentação”, explicou.
Com esta alteração o ICM passou a dedicar-se ao licenciamento das operadoras, determinação de taxas, homologação dos equipamentos tendo como fim a melhoria da qualidade do serviço e a protecção dos consumidores.
A Vodacom iniciou as operações no país em Dezembro de 2003, com o principal objectivo de oferecer uma rede móvel de alta qualidade e confiável. A Vodacom Moçambique é composta por um grupo de accionistas, incluindo a Vodacom International Limited e parceiros locais.
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