Mercado de açúcar com capacidade suficiente para atender às necessidades

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  • Apesar da paralisação da produção da Açucareira da Maragra, na província de Maputo, o abastecimento do mercado em Moçambique continua disponível, havendo “stock” suficiente para as necessidades internas e de exportação. “Notícias”.

A companhia que é uma das principais produtoras do açúcar no país paralisou as actividades em princípios do ano passado, devido a inundações que afectaram os campos de cultivo da cana sacarina. 

Entretanto, as projecções de 2023 apontavam para uma redução na produção para cerca de 200 mil toneladas, menos 100 mil do que a média dos últimos anos. 

A garantia foi transmitida pelo Director-Executivo da Associação de Produtores de Açúcar de Moçambique, Orlando da Conceição. 

“Não vai faltar açúcar pois existe o produto mais do que suficiente para abastecer o mercado”, explicou.

Orlando da Conceição argumentou que, apesar de a Açucareira da Maragra ser importante, outros produtores como as fábricas de Xinavane e Mafambisse, continuam a abastecer o mercado. 

Enfatizou que, nos últimos dez anos, a média de produção tem sido de cerca de 350 mil toneladas/ano, num contexto em que o país absorve apenas metade desta quantidade, e algumas vezes nem isso se consome. 

Acrescentou que outro ponto tranquilizador está relacionado ao facto de além de se garantir a disponibilidade interna, haver produção suficiente para a exportação, principalmente para os Estados Unidos da América e a Europa. 

No mesmo quadro, o director- executivo da associação dos produtores de açúcar disse que o mercado aguarda a retoma das actividades da açucareira da Maragra. 

Falou de acções em curso que incidem no replantio dos canaviais, numa operação que envolve os agricultores. 

Lembrou que a açucareira “não está em crise. Houve um fenómeno natural, as cheias, que inviabilizou a produção, interrompendo o seu processo de produção. Ela voltará a operar”, assegurou.

Em 2021, Moçambique passou para a categoria de exportador de açúcar. O país que já alcançou a auto-suficiência na produção de açúcar refinado, exporta para países como Itália, Espanha e demais da Europa. A previsão de crescimento para 2022 era de 4%.

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