
Angola entra na “Lista Cinzenta” do GAFI e enfrenta desafios para fluxos financeiros
O Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) anunciou a inclusão de Angola na chamada “lista cinzenta” devido a deficiências no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo. Essa decisão resulta numa monitorização reforçada do sistema financeiro angolano, o que pode impactar os fluxos financeiros transfronteiriços do país. O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola, Victor Duarte Lledo, destacou que, embora preocupante, essa situação não é nova, pois o sistema financeiro já enfrentava desafios devido à perda de correspondência bancária.
A inclusão na lista cinzenta deverá trazer um aumento nos requisitos de “due diligence” em transações financeiras internacionais, o que poderá reduzir o fluxo de capitais de curto prazo. “O efeito inicial é uma desaceleração nas transações transfronteiriças, mas o impacto de longo prazo pode ser mais intenso, dependendo do tempo que Angola permanecer na lista”, explicou Lledo. Segundo o FMI, os esforços de Angola para reconquistar a correspondência bancária são significativos, com medidas coordenadas e compromissos ao mais alto nível para resolver as deficiências.
Progresso e Desafios: Respostas do Governo angolano
Em reação ao anúncio do GAFI, o Ministério das Finanças de Angola afirmou que o País já solucionou 70 das 87 ações recomendadas pelo grupo, faltando 17 para o cumprimento total das normas internacionais. O governo angolano garantiu estar empenhado em cumprir o plano de ação proposto pelo GAFI, priorizando a prevenção ao branqueamento de capitais e ao financiamento de atividades ilícitas.
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