Commodities atingem o valor mais alto desde 2013

Commodities atingem o valor mais alto desde 2013

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As commodities subiram ao seu valor mais alto em quase oito anos, devido as expectativas de um aumento na procura associado aos estímulos governamentais e taxas de juro quase nulas.

O Bloomberg Commodity Spot Index, que acompanha a pressão dos preços de 23 principais matérias-primas, subiu 1,6% esta segunda-feira, para o valor mais alto desde Março de 2013, reflectindo o crescente apetite dos investidores por tudo, desde o petróleo ao milho. O índice subiu mais de 60% desde que atingiu o mínimo de quatro anos em Março de 2020.

Os avanços registados foram impulsionados pelo cobre, que subiu acima dos $9.000 por tonelada pela primeira vez em nove anos. O petróleo também aumentou para o valor mais alto em mais de um ano, com as expectativas de uma rápida restrição no fornecimento global nos próximos tempos, enquanto o café e o açúcar registaram, igualmente, aumentos.

Com a subida no preço das commodities, as pessoas que outrora ignoravam esta classe de activos começam, progressivamente, a posicionar-se no mercado. Analistas avançam que esta subida no preço poderá continuar nos próximos tempos, provavelmente como uma consequência não intencional da luta contra alterações climáticas, no âmbito da transição energética, que ameaça restringir o fornecimento de petróleo, ao mesmo tempo que aumenta a procura de metais necessários para produção de infraestruturas energéticas menos prejudiciais ao ambiente.

Refira-se que as oscilações dos preços das mercadorias têm um enorme impacto no custo de vida, uma vez que podem englobar o preço dos combustíveis, da energia, dos alimentos e dos projectos de construção. Também ajudam a moldar termos de comércio, taxas de câmbio e, em última análise, a política de nações dependentes de commodities, caso de Moçambique, que consta na lista dos 50 países mais dependentes de matérias-primas  da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, sendo que as mesmas apresentam um peso de mais de 60% no total das exportações do país.

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