
Moçambique Defende Integração Económica e Cooperação no Oceano Índico na TICAD9
- Presidente Daniel Chapo sublinha o valor estratégico do Oceano Índico;
- País manifesta abertura a investimentos em economia azul, logística portuária e segurança marítima;
- Corredor de Nacala, turismo sustentável, transição energética e inovação tecnológica entre as prioridades;
- Juventude africana e cooperação com o Japão em ciência e transformação digital destacadas;
- Fórum de Parceria Económica Índico-África visto como plataforma para enfrentar desafios globais.
O Presidente da República, Daniel Chapo, defendeu esta quarta-feira, em Tóquio, a necessidade de aprofundar a integração económica e reforçar a cooperação no Oceano Índico, durante a abertura da 9ª Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD9).
Segundo a AIM, Chapo afirmou que Moçambique está disponível para acolher investimentos e iniciativas que fortaleçam a cooperação regional em áreas estratégicas como a economia azul, a segurança marítima, a logística portuária, o turismo sustentável e a transição energética.
O Chefe do Estado destacou o valor estratégico do Oceano Índico, não apenas como elo entre continentes, mas também como catalisador de desenvolvimento socioeconómico, promovendo o comércio regional e o acesso a mercados internacionais.
No seu discurso, apontou ainda o Corredor de Nacala, no norte de Moçambique, como uma infraestrutura vital para a integração regional, bem como a necessidade de apostar em infraestruturas verdes, energias renováveis e inovação tecnológica.
O Presidente lembrou que Moçambique possui cerca de 2.700 km de costa banhada pelo Índico e que mais de 60% da produção nacional depende directamente do oceano, reforçando a importância da estratégia de desenvolvimento da economia azul como instrumento para unir prosperidade económica e justiça ambiental.
Outro ponto central da intervenção foi o papel da juventude africana, com Chapo a defender a criação de plataformas de intercâmbio entre jovens africanos e japoneses, com foco na ciência aplicada e na transformação digital.
“Estamos abertos à cooperação em áreas como serviços, infraestruturas, turismo, agricultura e pesca, tanto a nível da África Austral como nas relações com o Médio Oriente e a Ásia”, afirmou.
Por fim, o estadista sublinhou a necessidade de fóruns multilaterais que traduzam os valores da TICAD — prosperidade africana, parceria internacional e desenvolvimento centrado nas pessoas —, destacando os corredores de desenvolvimento moçambicanos e o papel do Fórum de Parceria Económica no Oceano Índico-África, realizado sob o lema “Rumo à Prosperidade Africana através da Colaboração com o Japão”.
“Este Fórum desafia-nos a renovar estratégias de cooperação económica e a responder aos grandes desafios globais da actualidade”, concluiu.
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