
A União Europeia e os seus Estados-Membros assinaram, a 15 de Novembro, o novo Acordo de Parceria com os Estados-Membros de África, das Caraíbas e do Pacífico (OEACP), que servirá de quadro jurídico abrangente para as suas relações durante os próximos 20 anos. Este acordo sucede ao Acordo de Cotonou e passa a ser conhecido como “Acordo de Samoa”. O mesmo abrange temas como desenvolvimento e crescimento sustentáveis, direitos humanos e paz e segurança.
A denominação do Acordo foi acordada na 46ª sessão do Conselho de Ministros da ACP-UE, que teve lugar também em Samoa. O novo Acordo de Parceria estabelece princípios comuns e abrange áreas consideradas prioritárias, designadamente, direitos humanos, democracia e governação, paz e segurança, desenvolvimento humano e social, crescimento e desenvolvimento económico inclusivo e sustentável, sustentabilidade ambiental e mudanças climáticas e, migração e mobilidade.
O acordo inclui uma base comum, que se aplica a todas as Partes, combinada com três protocolos regionais para África, Caraíbas e Pacífico, com foco nas necessidades específicas de cada região.
Os 27 Estados-Membros da UE e os 79 países de África, das Caraíbas e do Pacífico representam, em conjunto, cerca de 2 mil milhões de pessoas e mais de metade dos assentos nas Nações Unidas. Com este novo Acordo, as Partes estarão mais bem equipadas para responder às necessidades emergentes e aos desafios globais, como as mudanças climáticas, a migração, a saúde, a paz e a segurança.
Próximos passos, conforme o acordo, prevê a aplicação provisória a iniciar a 1 de Janeiro de 2024, e o Acordo entrará em vigor após aprovação do Parlamento Europeu e ratificação pelas Partes, ou seja, todos os Estados-Membros da UE e pelo menos dois terços dos membros da OEACP.
A parceria ACP-UE é um dos quadros mais antigos e abrangentes de cooperação entre a União Europeia e países terceiros. As negociações pós-Cotonou começaram em Setembro de 2018, sob a liderança do então Comissário Europeu, Neven Mimica, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Os negociadores-chefes rubricaram o novo Acordo em Abril de 2021.
O Conselho adoptou uma decisão sobre a assinatura e a aplicação provisória do Acordo em 20 de Julho de 2023
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