
O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu quinta-feira, 16/11, em Maputo, que Moçambique regista avanços assinaláveis na gestão de finanças públicas, incluindo a modernização das instituições financeiras, introdução de Conta Única do Tesouro (CUT), lei de descentralização fiscal entre outras medidas.
Falando no seminário intitulado “Moçambique Resiliente: Marcos Recentes no Desenvolvimento de Capacidades e Financeiras” organizado pelo FMI em parceria com Ministério de Economia e Finanças e embaixadas da Suíça e Noruega.
A Coordenadora técnica do FMI, Esther Palácio, na qualidade do sector que lida com a transferência de tecnologias e assistência técnica ao Executivo moçambicano destacou a consolidação das principais funções de gestão de finanças públicas do governo central, planeamento orçamental, execução, prestação de contas e auditoria, como sendo os sectores onde se registam melhorias significativas.

Por seu turno, o representante residente do FMI, Alexis Cirkel, afirmou que a instituição mantém as projecções sobre o crescimento da economia moçambicana em 6%,
“Pensando na conjuntura nacional, já temos praticamente Novembro em andamento, temos um mês e meio para chegar ao final do ano, então a questão de crescimento é mais uma contabilização daquilo que já aconteceu”.
“O crescimento da economia ocorre mais rapidamente por causa dos recursos naturais, embora um pouco mais desacelerado nos sectores da construção e indústria transformadora”.

Cirkel explicou que a dívida interna continua a aumentar devido à redução dos financiamentos externos em Moçambique, bem como nos outros países da região.
Por seu turno, o Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, disse que nos últimos tempos o crescimento da economia moçambicana tem sido afectado por choques internos e externos que colocam uma pressão aos complexos desafios na gestão das finanças públicas.

“Neste quadro o governo tem vindo a responder a esses desafios com iniciativas de reformas visando melhorar a estabilidade macroeconómica no médio e longo prazo e também promover o crescimento inclusivo mais robusto, reforçar a governação, a transparência e criar melhores condições para promover o investimento privado que gera efeito multiplicador”, disse.
Refira-se que os indicadores macroeconómicos recentes indicam que a economia moçambicana regista uma tendência de recuperação, tendo atingido em 2022 uma taxa de crescimento do produto interno bruto 4,1%, acima do projectado.
Para o presente ano, as perspectivas são positivas, embora com alguns riscos, tais como terrorismo em Cabo Delgado, desastres naturais associados as mudanças climáticas e endividamento público.
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