BAD acredita na resiliência africana em face de crise alimentar e recorda os 1,5 mil milhões de dólares aprovados este ano para financiamento ao agronegócio

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_O BAD acredita que o continente está preparado para enfrentar a actual situação global de carestia de alimentos, que foi agravada pela crise russo-ucraniana.

Com o conflito sem fim a vista e os impactos negativos sobre a economia mundial a acentuarem-se, Cesar Abogo, representante residente do BAD em Moçambique, encorajou o sector privado, com quem manteve encontro, a potenciar investimentos no agronegócio por forma a criar sustentabilidade na produção de alimentos e resistir a fome.

Nosso objetivo é explicar a CTA o que podemos fazer para proteger África destas crises, para a covid-19 África não estava preparada, mas para futuras crises como esta, a África está preparada” disse Abogo.

O BAD tem ideias sobre como fortalecer a segurança alimentar em África que devem ser concretizadas mediante investimentos no ramo do agronegócio, concentrados em promover maior rendimento na produção e exportação de produtos agrícolas, conforme referiu Fernando Couto, Presidente do Conselho Empresarial Nacional da CTA, a saída do encontro com César Abogo.

 “O sector do agronegócio tem que ser desenvolvido e tem que ser apoiado, o país não pode estar só a exportar sem acrescentar valor nessas exportações, temos que capacitar cada vez mais a nossa economia, os nossos recursos para assim fazermos face aos desafios que se apresentam”, frisou Fernando Couto.

Fernando Couto, Presidente do Conselho Empresarial Nacional da CTA

Como parte do plano de acção do empresariado moçambicano com vista à segurança alimentar, a CTA criou o projecto: Zona Especial de Processamento Agro-industrial do Corredor de Desenvolvimento Integrado Pemba-Lichinga que envolve as províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula e Zambézia, em virtude do elevado potencial agrícola destas regiões.

Refira-se que o BAD aprovou a 20 de Maio corrente, um fundo de 1,5 mil milhões de dólares norte-americanos para investimentos no agronegócio em África. Nesse contexto, a instituição financeira multilateral pan-africana, exorta o sector privado a apresentar projectos elegíveis a financiamento como forma de aproveitamento da oportunidade.

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