
Banco Mundial disponibiliza US $150 milhões para apoiar a recuperação Pós-Ciclone Freddy
O Grupo Banco Mundial disponibilizou 150 milhões de dólares americanos (US$) sob a Componente de Contingência de Resposta a Emergências para apoiar o Governo de Moçambique nos esforços de recuperação após o Ciclone Tropical Freddy.
A decisão responde ao pedido nesse sentido formulado pelo Ministério da Economia e Finanças para fazer face à emergência, que afectou mais de 1.18 milhões de pessoas.
O valor, indica o Banco Mundial em comunicado, visa apoiar a rápida restauração das infra-estruturas de transporte, bem como a prestação de serviços de educação, saúde, energia, abastecimento de água e saneamento, e a retomada da actividade agrícola em áreas rurais e municípios fortemente afectados em todo o país. Estes incluem as cidades de Maputo, Matola e Quelimane, e outras cidades-chave nas províncias de Inhambane, Tete, Niassa e Nampula.
“A nossa prioridade é apoiar o governo a responder rapidamente a esta emergência e garantir que as pessoas afectadas possam recuperar o mais rapidamente possível”, observou Xavier Agostinho Chavana, Especialista em Gestão de Risco de Desastres do Banco Mundial em Moçambique. Estamos satisfeitos por disponibilizar este financiamento em tempo recorde, quando o País mais precisa.”
De acordo com o Banco Mundial, dos US$ 150 milhões, 100 milhões são em forma de subvenções e 50 milhões em crédito bonificado. Os fundos, indica o Banco Mundial, serão canalizados para os seguintes sectores: 51 milhões para transportes, 19 milhões para agricultura, 26.1 milhões para abastecimento de água e saneamento, 8 milhões para gestão de recursos hídricos, 2.8 milhões para educação, 11.6 milhões para saúde, 17.7 milhões para energia e 13.3 milhões para infra-estrutura urbana.
Os fundos são extraídos de projectos existentes do Banco Mundial em Moçambique, e complementam a subvenção adicional de US$ 300 milhões aprovada pelo Banco Mundial em Abril deste ano, como parte de uma Janela de Resposta a Crises. Destes 300 milhões, 125 milhões destinam-se a financiar estradas secundárias em Cabo Delgado, 50 milhões a apoiar melhorias no sistema de drenagem em Maputo, e 100 milhões a reforçar os sistemas de armazenamento de água em todo o país. Ambas as subvenções seguem a Estimativa Global de Danos Pós-Desastre concluída pelo Banco Mundial em Abril, que avaliou os danos do ciclone em US$ 1.53 mil milhões.
Desde 2019, o Banco Mundial tem apoiado Moçambique na resposta aos choques climáticos. Os programas incluem o Programa de Gestão do Risco de Desastres e o Programa de Resiliência Por Resultados. Este último financia directamente o Fundo de Gestão de Calamidades do Governo, mediante verificação de resultados acordados, para garantir que os fundos sejam usados de maneira previsível, responsável e transparente.
“O Banco Mundial também apoiou o primeiro seguro de risco soberano para protecção contra ciclones e excesso de chuvas em Moçambique, cobrindo a época chuvosa de 2022/2023,” – observou Lizardo Narvaez Marulanda, Especialista Sénior em Gestão de Risco de Desastres do Banco Mundial em Moçambique. A apólice de seguro oferece cobertura para perdas máximas de US$ 46 milhões em todo o país, inclusive na Cidade de Maputo.
CPLP articula previdência social
29 de Abril, 2024
Sobre Nós
O Económico assegura a sua eficácia mediante a consolidação de uma marca única e distinta, cujo valor é a sua capacidade de gerar e disseminar conteúdos informativos e formativos de especialidade económica em termos tais que estes se traduzem em mais-valias para quem recebe, acompanha e absorve as informações veiculadas nos diferentes meios do projecto. Portanto, o Económico apresenta valências importantes para os objectivos institucionais e de negócios das empresas.
últimas notícias
Mais Acessados
-
Economia Informal: um problema ou uma solução?
16 de Agosto, 2019 -
LAM REDUZ PREÇO DE PASSAGENS EM 30%
25 de Maio, 2023