
Banco Mundial exorta o Governo a prosseguir com reformas com impacto no florescimento do sector privado
Disponíveis US$ 300 milhões da “Janela de Resposta à Crises” e “Facilidade de Resposta a Desastres Naturais”
A Vice – Presidente Regional do Banco Mundial, Vitoria Kwakwa, exortou o Governo a continuar a implementar reformas, com destaque para as que permitem o florescimento do sector privado, diversificação da economia e a implementação eficiente do Programa de Aceleração Económica (PAE).
Falando ontem em Washington, Estados Unidos da América (EUA), numa reunião bilateral que manteve com urna delegação moçambicana chefiada pelo Ministro da Economia, Max Tonela, a vice¬-presidente do Banco Mundial anunciou, igualmente, a disponibilidade de 300 milhões de dólares norte-americanos para o nosso país à luz da Janela de Resposta à Crises (CRW), bem como a Facilidade de Resposta a Desastres Naturais, esta última ainda em concepção.
No encontro, a delegação moçambicana apresentou a situação macro-fiscal do país que, entre outros aspectos, prevê um crescimento económico de 5 por cento este ano, influenciado pela manutenção da estabilidade da taxa de câmbio do metical face ao dólar, bem como pelo retorno da inflação a um dígito.
A economia poderá registar o crescimento previsto por causa do bom desempenho da produção e exportação de gás natural da Área 4 na Bacia do Rovuma (Projecto Coral Sul) e o reinício das obras de instalação da planta do projecto Golfinho-Atum Área 1, na mesma bacia, na província de Cabo Delgado, aliado à retorna do apoio financeiro dos parceiros de cooperação ao Orçamento do Estado.
“Estas são as previsões, embora prevaleçam algumas incertezas face à evolução da pandemia, bem como do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a situação climática do país e a guerra contra os terroristas na região norte do país “, disse o Ministro Tonela.
Na ocasião, a delegação moçambicana fez também referência aos desafios decorrentes do ciclone Freddy, que afectou, sobretudo, a província da Zambézia e a recente ocorrência de chuvas intensas e consequentes inundações urbanas e cheias causadas por descargas nas principais barragens (Pequenos Libombos, Corumana, Massingire e Cahora Bassa).
Foi, igualmente, abordado o programa de Médio Prazo (2022-2025) de Moçambique, apoiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que se centra no crescimento económico, sustentabilidade fiscal, assim como nas reformas na gestão e governação das finanças públicas.
Do lado da despesa, o programa terá um enfoque na reforma da massa salarial recentemente aprovada com vista a conduzir os rácios para os níveis recomendados (entre 8% e 9% do Produto Interno Bruto).
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