
Banco Mundial promete US$ 12 mil milhões ao Quénia para os próximos 3 anos
O Banco Mundial disse na segunda-feira, 20 de Novembro, que prevê US$12 mil milhões de dólares de apoio ao Quénia nos próximos três anos, potencialmente um grande impulso para as tensas finanças do país da África Oriental.
O banco disse num comunicado que o montante total estava sujeito à aprovação dos seus directores executivos e a outros factores que poderiam influenciar a sua capacidade de empréstimo.
As finanças públicas do Quénia têm sido pressionadas pelo legado da pandemia da COVID-19 e pelas frequentes secas provocadas pelas alterações climáticas.
“O Banco Mundial está totalmente empenhado em apoiar o Quénia na sua jornada para se tornar um país de rendimento médio-alto até 2030”, refere o comunicado.
“Sujeito à aprovação de novas operações pelos Directores Executivos do Banco Mundial e a factores que possam afectar a capacidade de empréstimo do banco, isto implica um pacote financeiro total de US$ 12 mil milhões de dólares ao longo dos três anos.”
O Director do Banco Mundial, Keith Hansen, disse que os US$ 12 mil milhões de dólares incluíam dinheiro que o Quénia tinha actualmente disponível da Associação Internacional de Desenvolvimento, do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, da Corporação Financeira Internacional e da Agência Multilateral de Garantia do Investimento, “mais o que esperamos fornecer nos próximos três anos”.
“É provável que isto inclua operações de política de desenvolvimento, bem como novos investimentos numa vasta gama de sectores como a energia, a saúde, os transportes e a água”, disse Hansen.
O Quénia tem enfrentado graves problemas de liquidez causados pela incerteza quanto à sua capacidade de aceder ao financiamento dos mercados financeiros antes do vencimento de uma Euro-obrigação de US$ 2 mil milhões de dólares em Junho próximo.
Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional chegou a um acordo com o Quénia ao nível dos funcionários, permitindo o acesso imediato a mais uma parcela de financiamento de US$ 682 milhões de dólares e aumentando o seu actual programa de empréstimos em US$ 938 milhões de dólares.
Hansen afirmou que, à luz dos recentes anúncios do governo e do acordo dos funcionários do FMI, o Banco Mundial queria “tornar clara a magnitude provável dos recursos com que o Quénia pode contar”.
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