
BRICS está a avaliar expansão, em análise propostas de adesão de 19 países
- Argélia, Egipto e Indonésia pediram para se juntar ao grupo;
- Ministros dos negócios estrangeiros dos cinco membros do BRICS reúnem-se em Junho.
Dezanove países manifestaram interesse em se juntar ao grupo de nações BRICS, que se prepara para realizar a sua cimeira anual na África do Sul.
O bloco de mercados emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reunirá na Cidade do Cabo nos dias 2 e 3 de Junho para discutir, entre outros temas, o seu alargamento, disse Anil Sooklal, embaixador da África do Sul no grupo em entrevista na última segunda-feira, 24/04.
“O que vai ser discutido é a expansão dos BRICS e as modalidades de como isso vai acontecer”, disse. “Treze países pediram formalmente para aderir e outros seis pediram informalmente. Estamos a receber todos os dias candidaturas para aderir.”
A China iniciou a conversa sobre expansão quando era presidente do BRICS no ano passado, enquanto a segunda maior economia do mundo tenta construir influência diplomática para combater o domínio dos países desenvolvidos nas Nações Unidas. O alargamento proposto suscitou a preocupação entre outros membros de que a sua influência seja diluída, especialmente se forem admitidos os aliados próximos de Pequim. O produto interno bruto da China é mais do dobro do tamanho de todos os outros quatro membros do BRICS combinados.
Os ministros dos negócios estrangeiros dos cinco Estados-membros confirmaram que participarão nas discussões em Junho, disse Sooklal. Além do tema sobre novas adesões, serão também discutidos “pontos quentes”, incluindo o Sudão, onde um cessar-fogo parecia se estabelecer na terça-feira após 10 dias de conflito.
Desde a sua formação como BRIC em 2006, o grupo só adicionou um novo membro – a África do Sul em 2010.
Arábia Saudita e Irão estão entre os países que pediram formalmente para aderir, disse Sooklal em Fevereiro. Outros países que manifestaram interesse em aderir incluem Argentina, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Egipto, Bahrein e Indonésia, além de duas nações da África Oriental e uma da África Ocidental – que ele não identificou.
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