A empresa pública CFM está a investir cerca de US$ 80 milhões, fundos próprios, na duplicação o da linha-férrea de Ressano Garcia, a partir do Posto Administrativo da Matola-Gare até Secogene, na Moamba, numa extensão de pouco mais de 50 quilómetros, que deverão ser concluídas até Setembro próximo.

O Investimento dos CFM tem em vista atender a crescente demanda de trafego neste corredor logístico, permitindo desse modo a redução do trafego rodoviário que tem estado a congestionar a Estrada Nacional Numero 4 (EN4), principalmente por camiões transportando minérios.

PCA dos CFM, Agostinho Langa, visitou recentemente a infraestrutura

O PCA dos CFM, Agostinho Langa, que visitou recentemente a infraestrutura, para avaliar a execução das obras, revelou que após a intervenção, a linha de Ressano Garcia passará a ter capacidade de escoamento de cerca de 24 milhões de toneladas por ano, contra os actuais 13 milhões de toneladas.

Nos último dez  anos o volume de tráfego na linha de Ressano Garcia evoluiu de 4.340.771 para 7.619.617, e a perspectiva a médio e longo prazos apontam para um tráfego na ordem de 10.866.000, pelo que o CFM está a trabalhar para atender a demanda presente, assim como no futuro.

O PCA dos CFM constatou que as obras de duplicação da linha de Ressano Garcia apresenta um grau de execução de 52 por cento. Agostinho Langa mostrou-se satisfeito pelo cumprimento do cronograma assim como pela qualidade de execução, esperando que a época climatérica actual contribua para a estabilidade nos trabalhos em curso.  

“A avaliação que estamos a fazer é para já positiva. A grande preocupação era termos a certeza de que o trabalho está a ser feito com qualidade e sobretudo que os prazos vão ser cumpridos e, por aquilo que vimos, acreditamos que até meados ou finais de Setembro vamos ter os trabalhos, tanto das pontes como das linhas, concluídos”, assegurou Agostinho Langa.

Para além da duplicação da linha, as actividades incluem a construção de raiz de quatro pontes, com os trabalhos igualmente ficados nos aspectos de segurança e resiliência.

Esclareceu Agostinho Langa que os CFM pretende criar uma equipa forte de manutenção das linhas não somente para o Sul (neste momento não existe essa estrutura….???) como também para o Centro, sobretudo para Machipanda e Sena, o que passa por melhorar a qualidade de mão-de-obra e prestar-se mais atenção na manutenção das vias.

Sobre a outra “linha sul”, a Linha de Goba, disse o PCA que a mesma não deverá ser intervencionada para já “até porque a empresa vai atacando as linhas em função das cargas que lhe são oferecidas, com vista a assegurar o retorno dos investimentos realizados”, dando entender que esta linha particularmente não apresenta uma demanda que represente algum tipo de preocupação a curto e medio prazo.

“Neste momento, na linha de Goba não vamos fazer um trabalho da dimensão do que esta em curso na via de Ressano Garcia, mas vamos garantir uma manutenção rotineira, sobretudo em pontos que forem apresentados alguns defeitos para permitir uma melhor circulação das composições”, sustentou o PCA da empresa CFM.

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