Disponíveis 100 milhões de euros para impulsionar tecnologias em África

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O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou recentemente uma reserva de 9,8 milhões de euros para apoiar investimentos de capital de risco para empresas africanas em fase de arranque, desde o lançamento até à fase de crescimento.

“Espera-se que o investimento do Banco acelere a criação de uma nova classe de empresários africanos de sucesso que servirá de modelo para os jovens inovadores. Apoiará também a criação de empresas jovens e lideradas por mulheres e aumentará o acesso e inclusão a serviços e bens financeiros e do ‘sector real’ através de tecnologia e inovação adequadas”, avançou em comunicado divulgado esta terça-feira.

O investimento aprovado, sendo 7 milhões de euros provenientes dos recursos próprios do BAD e os restantes 2,8 milhões de euros fornecidos pela União Europeia (UE), alinha-se com os objectivos do programa Boost Africa, uma colaboração entre o banco, a União Europeia, a Organização dos Estados Africanos das Caraíbas e do Pacífico (OACPS) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) que fornece apoio financeiro a fundos de investimento que apoiam empresas inovadoras em fase inicial em toda a África Subsaariana

Espera-se que a reserva aprovada ajude o Fundo de Inovação Cathay-AfricInvest a atingir o seu objectivo de assegurar 110 milhões de euros para investir em mais de 20 empreendimentos em fase inicial em toda a África Subsaariana.

Sedeado nas Maurícias, o Fundo, patrocinado conjuntamente pela AfricaInvest Capital Partners e pela Cathay Innovation SAS, concentra- se em soluções para promoção de inclusão financeira, plataformas de retalho e logística direcionadas para consumidores online e móveis, tecnologias de saúde, de energia fora da rede, e de pagamento, tendo, mais recentemente, expandindo seu foco para incluir start-ups que estão a aproveitar novas oportunidades digitais criadas como resultado da pandemia de Covid-19.

Considerado um “marco” na implementação do programa Boost Africa, o investimento deverá minimizar os problemas de acesso ao financiamento no sector de tecnologias no continente. Com efeito, embora as empresas de capital de risco tenham investido 2 mil milhões de dólares em tecnologia africana em 2019, um aumento de 73% em termos homólogos, refere o banco, o financiamento desta fonte para empresas inovadoras em fase de arranque continua muito baixo.(OE)

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