Dívida atrasa a importação de mais energia de Moçambique pela ESKOM

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  • “Vamos fazer tudo o que for possível para ir atrás de cada megawatt, porque a agregação vai ajudar-nos a acabar com o corte de carga”, afirmou o Ministro da Electricidade Kgosientsho Ramokgopa,

    O Ministro sul-africano da Electricidade, Kgosientsho Ramokgopa, afirmou que a natureza supostamente complicada da transacção, a falta de urgência por parte da empresa sul-africana de electricidade, Eskom, e a dívida pendente da mesma contribuíram para o atraso na importação de mais 100 megawatts de energia de Moçambique, conforme previa um acordo rubricado em Junho.

    As cinco turbinas gigantes da barragem de Cahora Bassa, na província ocidental moçambicana de Tete, podem, em teoria, gerar 2.075 megawatts. A maior parte desta energia já é vendida à Eskom.

    A longo prazo, será construída uma nova barragem hidroeléctrica em Mphanda Nkuwa, no Zambeze, cerca de 60 quilómetros a jusante de Cahora Bassa. A partir de 2030, produzirá 1.500 megawatts.

    A HCB planeia igualmente expandir a sua capacidade para cerca de 4000 megawatts, com a implementação do projecto “Central Norte” e uma central fotovoltaica.

    No início deste mês, o Governo moçambicano disse estar frustrado com o facto de não ter havido progressos por parte da Eskom na finalização da aquisição da electricidade prometida para ajudar a aliviar os cortes de energia contínuos, conhecidos pelo eufemismo “corte de carga”.

Kgosientso Ramokgopa - Ministro da Eletricidade, África do Sul

Segundo Ramokgopa, citado pelo “News 24”, “a adição de 100 megawatts de electricidade aumentará os recursos eléctricos da África do Sul em 0,2% e equivale a cerca de 10% de uma fase de corte de carga”. No entanto, era importante para a Eskom aceder a todos os megawatts que pudesse”.

Segundo o ministro, as questões relacionadas com a dívida herdada entre a Eskom e a sua congénere moçambicana, a EDM, constitui um obstáculo, enquanto outro é aaquilo que designou de “complexidade do contrato”, que teve de ter em conta o preço dos produtos de base e o risco cambial.

“Vamos fazer tudo o que for possível para ir atrás de cada megawatt, porque a agregação vai ajudar-nos a acabar com o corte de carga”, disse.

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