ENH e BCI disponibilizam meios alternativos para compra de gás doméstico

0
1512

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e o Banco Comercial e de Investimentos (BCI), rubricaram há dias em Maputo, um Memorando de Entendimento (ME) que visa fundamentalmente, disponibilizar aos consumidores de gás doméstico, meios de aquisição alternativos para compra de gás em todo o território nacional.

Trata-se de um projecto ambicioso cuja primeira fase deverá abranger pelo menos 400 famílias, maioritariamente do Bairro do Aeroporto “A” e, conforme os planos de expansão do mesmo, o Bairro da Coop, na Cidade de Maputo também poderá ser abrangido.

Espera-se igualmente que com a implementação deste projecto, os consumidores de gás doméstico, passem a contar com um serviço de venda de gás ao domicílio num processo integrado nos canais eletrónicos do BCI/SIMO.

Falando na ocasião da assinatura do referido memorando, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, Omar Mita, disse que nesta senda de projectos de gás, a ENH pretende continuar com a massificação do gás e aproximar o produto aos consumidores não só institucionais (empresa, hotéis) mas também o consumo doméstico de gás.

 

Omar Mithá – Presidente da ENH

“Estamos hoje a criar as bases e fundamentos para amanhã atacar os segmentos de mercado do Rovuma ao Maputo, portanto, é o início de um projecto de grande magnitude como um combustível alternativo para as famílias e para as empresas em Moçambique”, disse Omar Mita

Por seu turno, o Director Comercial da ENH, Titos Nhabomba, recordou que o País já conta com uma rede de distribuição de gás em Maputo, sendo que neste momento os planos da ENH consistem em expandir esta iniciativa.

“O que vamos ter essencialmente nas residências, é um contador do tipo pré-pago e este acordo estabelecido com o BCI vai permitir que as famílias possam comprar recargas, crédito que lhes dá acesso ao gás canalizado por via das plataformas de pagamento electrónico do BCI”, explicou Nhabomba.

Para além de trabalhar com o BCI, a ENH está a envidar esforços necessários com vista a tazer para esta iniciativa outras plataformas de pagamento electrónico no sentido de permitir que mais cidadãos possam ter acesso a compra de gás natural canalizado.

“A nossa perspectiva é que esta seja uma solução fácil de ser implementada ou usada pelas famílias por isso que fomos buscar plataformas que são de conhecimento do público por via de operadoras de telefonia móvel e do BCI como um banco comercial e queremos assegurar que com este projecto mais famílias tenham o acesso ao gás natural canalizado em condições económicas mais competitivas comparadas por exemplo com o LPG que é o gás das botijas”vincou Titos Nhabomba.

Nhabomba deixou claro que o projecto é seguro e fiável. Aliás, a ENH tem uma experiência nesta área que vem desde 1992, tendo já distribuído o gás natural canalizado nos distritos de Vilankulo, Inhassoro e Govuro, no norte da Província de Inhambane onde conta com mais de 2000 (duas mil) famílias que estão a beneficiar deste recurso.

Nhabomba explicou igualmente que nos bairros onde será implementado o projecto, a ENH contará com uma equipe especializada em comunicação que vai transmitir a informação em torno dos cuidados que os beneficiários devem observar com a utilização do gás.

O Director Comercial da ENH, fez saber igualmente que uma equipe técnica dedicou-se na pesquisa de mercado e manteve contacto com as famílias e por elas mesmo manifestaram interesse em ter o gás natural canalizado em suas residências e por fim assinaram protocolos.

“A implementação é para já, tivemos um primeiro desenvolvimento que o que chamamos da fase piloto que era essencialmente para testarmos as tecnologias que serão implementadas em Maputo, como devem saber, os contadores instalados nas residências tem que estar em contacto com o nosso sistema de vendas instalado na ENH, portanto, há um conjunto de elementos do ponto de vista de tecnologia que eram precisos ser ensaiados e estamos seguros de que nos próximos dias o gás poderá começar a fluir na casa das famílias”, revelou Nhabomba.

Refira-se que nesta fase preliminar foram investidos 17 milhões de meticais e estão assegurados os outros investimentos para a fase subsequente que será implementada em Janeiro de 2020.

SUBSCREVA O.ECONÓMICO REPORT
Aceito que a minha informação pessoal seja transferida para MailChimp ( mais informação )
Subscreva O.Económico Report e fique a par do essencial e relevante sobre a dinâmica da economia e das empresas em Moçambique
Não gostamos de spam. O seu endereço de correio electrónico não será vendido ou partilhado com mais ninguém.