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Missão 300: Cimeira Energética em Dar es Salaam Reúne Líderes Africanos para Transformar o Sector de Energia

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Chefes de Estado africanos, líderes empresariais e parceiros de desenvolvimento reúnem-se a partir de hoje na Tanzânia para a Cimeira Energética Missão 300, que pretende impulsionar reformas e ações ambiciosas para garantir o acesso a eletricidade fiável, acessível e sustentável a 300 milhões de pessoas em África até 2030.

A Missão 300 é uma colaboração sem precedentes entre o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), o Grupo Banco Mundial e parceiros globais. O objetivo é reduzir o défice de eletricidade no continente, onde cerca de 600 milhões de africanos ainda não têm acesso a energia, prejudicando o desenvolvimento e a criação de empregos.

Declaração de Dar es Salaam e Planos Nacionais de Energia

A cimeira, que decorre nos dias 27 e 28 de janeiro, contará com a presença de mais de 1.000 participantes, incluindo representantes de governos, empresas e organizações internacionais. Entre os resultados esperados estão:

  1. Declaração Energética de Dar es Salaam – Um documento estratégico que delineará compromissos e ações concretas por parte dos governos africanos para reformar o setor energético.
  2. Compactos Nacionais de Energia – Um conjunto de planos detalhados com metas específicas e cronogramas para implementar reformas críticas no setor energético em cada país participante.

Na primeira fase, 12 países irão apresentar os seus compactos energéticos: Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Libéria, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Tanzânia e Zâmbia. Outros países africanos devem desenvolver os seus planos em fases subsequentes.

Parcerias Estratégicas e Transformação Regional

Com forte participação do setor privado, a cimeira é vista como um marco para acelerar a transição energética em África. As parcerias estabelecidas e os compromissos assumidos nesta semana serão fundamentais para impulsionar o acesso universal à energia no continente, melhorando as condições de vida, promovendo o desenvolvimento sustentável e criando empregos.

A colaboração entre os principais intervenientes africanos e internacionais deverá também incentivar o uso de tecnologias inovadoras e mecanismos de financiamento criativos para superar os desafios históricos do setor energético na região.

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