Missão do FMI esperada no País em Maio para mais uma avaliação de progressos

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Uma missão de assistência técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) visita Moçambique no próximo mês com o objectivo de analisar os últimos desenvolvimentos macroeconómicos.

O Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, afirmou à margem das reuniões de Primavera do Banco Mundial e FMI, decorridas na ultim a semana, em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), que a visita dos técnicos do Fundo visa, essencialmente, realizar a quarta revisão do programa de facilidade de crédito alargado para o período 2022/2025 acordado entre as partes.

Ao abrigo do mecanismo de Facilidade de Crédito Alargada (ECF), o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou, no ano passado, um desembolso de US$ 60 milhões em apoio ao Orçamento do Estado (OE), que eleva para cerca de US$ 280 milhões o montante que esta instituição multilateral já colocou ao dispor do País, desde que as relações normais foram retomadas. 

Em 2022, FMI concedeu, um financiamento de US$ 470 milhões a serem aplicados até 2025.

Segundo Max Tonela, na próxima avaliação o Governo vai discutir em pormenor a possibilidade de mobilização de recursos para fortalecer a resiliência económica.

O governante recordou que neste processo o Executivo conta com a participação do Banco Mundial na assistência e nos programas de reconstrução, sobretudo na província de Cabo Delgado, afectada pelo terrorismo.

“Temos um grupo de trabalho que envolve a representação do Banco Mundial em Maputo para a supervisão, acompanhamento e mobilização de outras iniciativas para minimizar os impactos negativos e garantir que todas as famílias afectadas sejam assistidas”, disse.

Ao nível do desempenho económico, Tonela explicou aos parceiros que em 2023 a economia continuou a expandir-se. Apesar dos desafios, o Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento de 5,1%, contra 4 por cento do anterior.

“Notamos também com satisfação que há uma tendência de redução da inflação, que passou para um dígito em 2023, de 10 para 7 por cento, e o acumulado deste ano é de 4 por cento”, frisou.

Assegurou igualmente que o Governo continuará a trabalhar no sentido de implementar reformas macro-económicas no âmbito do programa com o Fundo para promover a capacidade de atracção do investimento privado.

 

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