Moçambique não progrediu tanto quanto devia em matérias de segurança cibernética, admite Mateus Magala

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  • País precisa de um fundo para financiar acções de segurança cibernética 
  • O Ministro dos Transportes e Comunicações propõe 10 acções para promover um ambiente digital mais seguro em Moçambique

 

A despeito de profundos debates ocorridos no passado recente, em matérias de Segurança Cibernética, Moçambique não registou os progressos que eram supostos registar, uma vez que, tal como admitiu o Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, “o processo é lento”. 

“Reconhecemos a importância da digitalização e da Segurança Cibernética, mas não fomos tão bem-sucedidos como queríamos em passar das palavras à acções. É altura de nos concentrarmos mais e dar passos concretos”. Sublinhou. 

O governante, apela, nesse sentido, a uma abordagem dos aspectos fundamentais da situação de “forma proactiva”.  Ao assim se proceder, no entendimento do Ministro, isso “pode trazer benefícios significativos”.

Sem avançar detalhes o Ministro dos Transportes e Comunicações, propôs a criação de um Fundo para a Segurança Cibernética destinado a financiar projectos, investigação e inovações neste domínio.

Disse que os desafios enfrentados actualmente resultam de uma combinação de factores, como o financiamento insuficiente, a falta de conhecimentos especializados e um sector privado em desenvolvimento no domínio das TICs e da Segurança Cibernética. 

“Para ultrapassar estes obstáculos, devemos explorar parcerias com organizações internacionais e entidades do sector privado que possuam as competências e os recursos necessários”. Avançou.  

O Ministro, que superintende o sector das telecomunicações, fez essas afirmações quando intervia na 11ª edição da Expo Digital de Moçambique, a MOZTECH, que este ano se subordinada ao tema “Cibersegurança – Desafios da Transformação Digital”.

apelou que o processo de elaboração de leis e regulamentos para reforçar a Segurança Cibernética, deve ser consistente. “Devemos ter em conta as nossas limitações em recursos. Caso contrário, a sua aplicação pode tornar-se proibitiva em termos de custos, prejudicando a sua eficácia e potencialmente sufocando o desenvolvimento económico”.  

Plano de acção em 10 pontos 

Mateus Magala não se ficou pelas lamentações com o insucesso que o País estar a ter em matérias de segurança cibernética em particular e digitalização no geral, e avançou com dez preposições de acções que no seu ponto de vista poderão alterar o quadro actual do Pais neste domínio e impulsionar a digitalização. 

O primeiro, refere-se a construção de uma base sólida e uma cultura, mediante a promoção de uma cultura de Segurança Cibernética em todos os instituições governamentais. O Segundo, o Desenvolvimento de competências, (iii) Tirar partido da computação em nuvem, (iv) Reforço das parcerias público-privadas, (v) Financiamento da Segurança Cibernética, (vi) Reformas regulamentares, (vii) Colaboração internacional: (viii) Auditoria e melhoria contínua, (ix) Inovação e, (x) uma Abordagem prática da legislação e da regulamentação em matéria de Segurança Cibernética

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