As estatísticas mundiais sobre calamidades naturais mostram que Moçambique tem um nível de risco alto, facto que o coloca na 129ª posição entre os 172 países do mundo.

O seguro em vista, destina-se a eventos de alta intensidade (severos) e de menor frequência, por terem grande impacto socioeconómico, como por exemplos, os ciclones com uma categoria igual ou superior a 3, como foram os casos dos ciclones Idai e Kenneth.

A iniciativa do Governo que conta com os préstimos do Banco Mundial, visa a produção de soluções que possam fortalecer os mecanismos de financiamento e respostas aos desastres naturais, aumentando assim a resiliência do País contra eventos climáticos.

Os fundamentos desta iniciativa do Governo estão no facto de, segundo o Vice-Ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane, em virtude da sua localização geográfica, Moçambique ser um País particularmente vulnerável e ciclicamente afectado por eventos extremos, tais como secas, inundações e ciclones tropicais.

“Como se pode presumir, os danos causados pelas intempéries naturais têm trazido impactos nefastos à sociedade e à economia moçambicana, cujos efeitos se fazem sentir até ao momento, retrocedendo esforços do Governo visando a prossecução de actividades de desenvolvimento do país”. Afirmou Amílcar Tivane no encontro que marcou oficialmente o inicio do processo de criação do Seguro Soberano.

O Vice-ministro da Economia e Finanças disse ainda que o Governo tem estado a envidar esforços com vista a transferência do risco, através da contratação do seguro de risco paramétrico contra desastres, cujas acções estão plasmadas no Plano Director de Redução de Risco de Desastre e do Plano de Protecção Financeira contra Desastres.

Referindo-se a aspectos mais práticos do futuro Seguro Soberano, a Directora do Gabinete de Gestão de Risco, Nazira Dista, avançou que o Governo pretende pagar prémios de Seguro Soberano, para assegurar a transferência de riscos ao sector privado e melhorar as opções de financiamento para as intervenções pós-desastre.

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