• Inicio das exportações de gás liquefeito da Coral Sul e retoma do projecto da Total sustentam o optimismo
  • A medio prazo as projecções do FMI preveem um crescimento acima da média Subsahariana e queda contínua do endividamento público
  • É preciso deixar o Estado mobilizar recursos domésticos sem aumentar desnecessariamente as despesas e manter o compasso das reformas

“Os sinais actuais são bons, a perspectiva de longo prazo melhor, e mesmo assim todo cuidado e’ pouco”, disse Aléxis Meyer-Cirkel.

Na sua análise, colocando a perspectiva no médio prazo, o representante do Meyer-Cirkel, observa que as projecções actuais “preveem um crescimento médio acima do cinco porcento para Moçambique, um nível notavelmente superior à média da Africa Subsaariana. Essas projeções reflectem o início das exportações do gás liquefeito da plataforma flutuante, assim como a esperada retoma do projeto de investimento na península Afungi pela Total”

Por ouro lado, “as expectativas positivas também reflectem prudência na gestão macroeconômica-fiscal, com um esperado retorno ao superavit primário em 2024 e uma esperada queda contínua do nível de endividamento público”

A despeito das perspectivas económicas de medio prazo optimistas, Aléxis Cirkel, alerta que “em um contexto de melhoria e de boas expectativas, os agentes económicos tendem a querer acelerar o processo e esperar mais apoio do Estado. No entanto, é muito importante navegar esse mar de incertezas globais com muita cautela”.

 Na sua opinião, o Representante do FMI em Mocambique, é preciso “deixar o Estado mobilizar recursos domésticos sem aumentar desnecessariamente as despesas, manter o compasso de reformas, mesmo que algumas criem a necessidade de ajustes por parte dos agentes económicos”.

“A manutenção da boa gestão das finanças publicas e das reformas estruturais são um investimento de alto retorno para o país”, frisou Aléxis Meyer-Cirkel.

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