Petróleo ganha com as taxas de juros dos EUA e a oferta venezuelana em foco

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  • Os investidores apostam que o banco central dos EUA já não vai subir mais
  • O Brent avança para os 80 dólares, depois de ter atingido o limite de seis semanas de perdas

O petróleo avançou após uma série de seis semanas de perdas, sob a especulação de que a Federal Reserve já não está a aumentar as taxas de juros e a possibilidade de que as sanções dos EUA sobre a oferta venezuelana possam ser reforçadas mais uma vez.

A referência do Brent subiu para US$ 80 dólares por barril, depois de ter atingido a pior série de quedas semanais em dois anos, enquanto o West Texas Intermediate se aproximou dos US$ 75 dólares. As expectativas dos investidores de que o próximo passo do Federal Reserve será um corte ganharam força neste trimestre, prejudicando o dólar americano e tornando as commodities mais atraentes.

O abastecimento venezuelano também esteve em foco depois de a Casa Branca ter afirmado que estava a avaliar as possíveis consequências do facto de o Presidente Nicolás Maduro não ter cumprido o prazo estabelecido para a libertação dos americanos detidos no final de Novembro. Em Outubro, os EUA chegaram a um acordo com a Venezuela para levantar algumas sanções, nomeadamente sobre o petróleo, e receia-se que a licença de transacção de seis meses não seja renovada.

O petróleo acabou de atingir um declínio mensal consecutivo, à medida que a oferta de países não pertencentes à OPEP, incluindo os EUA, aumentou, enquanto as perspectivas de crescimento da procura diminuíram. O recuo ocorreu apesar de um movimento na semana passada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados para aprofundar os cortes de produção.

Entretanto, no Médio Oriente, os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão, afirmaram ter atingido dois navios israelitas no Mar Vermelho, no âmbito de uma série de ataques contra embarcações comerciais em águas internacionais, no contexto da guerra em Gaza. Os EUA disseram que um dos seus destroyers abateu três drones.

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