
PR Defende Infra-estruturas Transformadoras e Integração Regional na Assembleia Geral do Africa50
- Daniel Chapo sublinha importância de infra-estruturas de qualidade para acelerar crescimento económico e integração regional;
- Apelo a parcerias público-privadas e mobilização de financiamento inovador para reduzir défice de infra-estruturas em África;
- África precisa investir 130 a 170 mil milhões de dólares anuais para colmatar lacunas, segundo estimativas do Banco Africano de Desenvolvimento;
- Moçambique destaca corredores logísticos e projectos energéticos como pilares da sua contribuição para a integração continental;
- Presidente reitera compromisso com a Agenda 2063 e com a implementação do Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA)
O Presidente da República, Daniel Chapo, defendeu hoje, na abertura da Assembleia Geral do Africa50, em Maputo, a necessidade de acelerar investimentos em infra-estruturas transformadoras e sustentáveis, essenciais para o crescimento económico, a integração regional e a competitividade global de África, apelando a um esforço concertado entre governos, sector privado e parceiros internacionais para mobilizar financiamento à escala necessária.
Na sua intervenção, Chapo sublinhou que o défice de infra-estruturas continua a ser um dos principais entraves ao desenvolvimento africano, limitando o comércio intra-africano, a industrialização e o aproveitamento das vantagens competitivas do continente. Citando dados do Banco Africano de Desenvolvimento, o Chefe de Estado recordou que África precisa de investir entre 130 e 170 mil milhões de dólares por ano para responder à procura e modernizar sectores críticos como transporte, energia, água e saneamento, e tecnologias de informação e comunicação.
Para o Presidente, a mobilização destes recursos exige a adopção de mecanismos inovadores de financiamento e a promoção de parcerias público-privadas robustas. “Precisamos de soluções que combinem capital público, investimento privado e apoio técnico de instituições multilaterais, capazes de transformar projectos estruturantes em realidade no mais curto espaço de tempo”, afirmou.
Chapo apresentou os corredores logísticos moçambicanos, incluindo os de Maputo, Beira e Nacala, como exemplos de infra-estruturas estratégicas que não só servem a economia nacional, mas também ligam os mercados regionais ao comércio global. Referiu igualmente projectos energéticos de grande escala, como a exploração de gás natural na Bacia do Rovuma e investimentos em energias renováveis, como contributos para a segurança energética regional e para a transição para uma economia de baixo carbono.
O Chefe de Estado destacou a importância da integração regional, salientando que a implementação plena do Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA) pode ampliar o mercado interno africano, estimular cadeias de valor regionais e atrair investimento estrangeiro directo. “Infra-estruturas modernas e integradas são a base para que o AfCFTA seja mais do que um acordo no papel”, enfatizou.
Ao encerrar o seu discurso, Chapo reiterou o compromisso de Moçambique com a Agenda 2063 da União Africana, que traça a visão de uma África próspera, integrada e pacífica. Lembrou que o Africa50, enquanto plataforma de investimento em infra-estruturas, desempenha um papel crucial na concretização dessa visão e instou os Estados-membros e parceiros a reforçarem o seu apoio.
Perspectiva
A intervenção de Chapo reforça a narrativa de que o desenvolvimento económico de África depende de uma visão integrada de investimento em infra-estruturas, associada a reformas institucionais e a uma maior cooperação regional. Para Moçambique, este posicionamento não só fortalece a sua imagem como hub logístico e energético na região, como também alinha o país com as prioridades de financiamento e investimento de longo prazo no continente.
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