
Preços do petróleo recuam com abrandamento da procura nos EUA e pressão sobre Índia face ao crude russo
- O mercado petrolífero reage a mudanças na procura e políticas internacionais, com ligeiras quedas nos preços do Brent e do WTI;
- Brent desce 0,73%, cotando-se a 67,55 USD/barril, WTI recua 0,80% para 63,64 USD/barril;
- Fim da época de forte procura nos EUA pressiona expectativas de consumo;
- Inventários norte-americanos caíram 2,4 milhões de barris, abaixo do ritmo da semana anterior;
- Mercado atento à resposta da Índia às tarifas punitivas impostas por Donald Trump;
- Reavaliação da recente alta após dados da Administração de Informação de Energia (EIA).
Os preços do petróleo voltaram a cair nesta quinta-feira, após os ganhos registados na sessão anterior, à medida que os investidores reavaliam o impacto do abrandamento da procura nos Estados Unidos com o fim da época de maior consumo estival e aguardam a reacção da Índia face ao aumento das tarifas impostas por Washington.
O crude Brent desvalorizou 0,73%, para 67,55 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) recuou 0,80%, para 63,64 dólares, após uma sessão anterior de ganhos sustentados pela queda dos inventários norte-americanos.
Segundo dados da Administração de Informação de Energia (EIA), os stocks de crude dos EUA diminuíram em 2,4 milhões de barris na semana terminada a 22 de Agosto, superando as previsões de uma redução de 1,9 milhões. No entanto, os analistas alertam que o ritmo das quedas abrandou em relação à semana anterior, o que terá moderado o ímpeto comprador.
“Os preços do petróleo estão a corrigir esta manhã, depois do rally de ontem impulsionado pelo relatório da EIA”, observou Priyanka Sachdeva, analista sénior da Phillip Nova. “Apesar de os inventários terem voltado a cair, o abrandamento da velocidade desse declínio reduziu o sentimento optimista.”
A proximidade do fim da época de maior consumo rodoviário, com o fim-de-semana prolongado do Dia do Trabalho nos EUA, é interpretada como o sinal do início de uma procura mais fraca, explicou Tony Sycamore, analista da IG Markets.
Ao mesmo tempo, os mercados estão atentos ao posicionamento da Índia, depois de o Presidente norte-americano Donald Trump ter duplicado, na quarta-feira, as tarifas sobre importações indianas para 50%, numa tentativa de pressionar Nova Deli a reduzir as compras de petróleo russo.
O episódio reforça as incertezas sobre a evolução da procura global e os equilíbrios geopolíticos que influenciam directamente a trajectória dos preços do crude.
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