Sector privado apreensivo com a “Lista Cinzenta”

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  • CTA reuniu-se com a associação moçambicana de bancos e a associação moçambicana das microfinanças para analisar acções que podem contribuir para a retirada de moçambique da lista cinzenta da GAFI

No âmbito das acções em curso para a retirada de Moçambique da lista cinzenta da GAFI – Grupo de Acção Financeira Internacional, a CTA, na qualidade de líder do Grupo Multissetorial de Trabalho do Sector Privado, reuniu-se, terça-feira, 31/01, com a Associação Moçambicana dos Bancos (AMB) e a Associação Moçambicana dos Operadores de Microfinanças (AMOMFI) para auscultação sobre as melhores estratégias com vista ao alcance do desiderato. 

No encontro, o Presidente da CTA solicitou que cada uma das associações abordasse como é que o assunto de branqueamento de capitais está a ser tratado dentro de cada uma das organizações.

Sobre o assunto, a AMB referiu que antes da inclusão de Moçambique na lista cinzenta da GAFI, foi feita uma avaliação nacional de risco, tendo o relatório concluído que os 12 sectores que foram avaliados apresentavam deficiências e já havia indicação nessa altura da provável adição de Moçambique na lista cinzenta da GAFI. 

De acordo com o relatório da avaliação em referência, uma das deficiências que mancha negativamente é a falta de regularidade na actualização dos dados dos clientes, sobretudo das empresas, particularmente na identificação dos beneficiários efectivos das Sociedades Anônimas. Outro constrangimento, são os clientes de risco alto, como por exemplo os PEPs – Politically Exposed Person, que não cumprem com a declaração do património.  

A AMOMFI, particularmente, queixa-se da falta de acesso à plataformas de avaliação de risco dos clientes, o que dificulta a monitoria e geração de base de dados.

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