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  • Amortecedores de conservação para os bancos domésticos de importância sistémica e quase sistémica mantiveram-se em 2,0% e 1,0%,
  • Sistema financeiro nacional não registou perturbações.

Na avaliação periódica que faz à estabilidade do sistema financeiro nacional, o Banco de Moçambique, constata que o risco sistémico permaneceu no nível moderado, não obstante a subida do índice de estabilidade financeira em 3,13 pontos percentuais (pp), comparativamente a Dezembro de 2021, fixando-se em 40,97% em Junho de 2022. Este agravamento foi influenciado pelo aumento dos sub índices de risco das categorias de risco macroeconómico e de risco de mercado.

“Para conter os riscos e mitigar as vulnerabilidades do sistema financeiro nacional, o BM decidiu manter todos os instrumentos da política macroprudencial”. Frisa o Banco de Moçambique.

O Boletim de Estabilidade Financeira do Banco de Moçambique, referente ao primeiro semestre de 2022, indica que,  no período em análise, os amortecedores de conservação para os bancos domésticos de importância sistémica e quase sistémica mantiveram-se em 2,0% e 1,0%, respectivamente.

Colocando em evidencia os requisitos macroprudenciais de empréstimos impostos às instituições de crédito e sociedades financeiras (ICSF), designadamente o índice de empréstimo sobre o valor do bem dado como garantia (LTV) e o rácio de serviço da dívida sobre o rendimento do cliente (DTI), constata-se que estes mantiveram-se com um limite máximo de 100%.

O Boletim de Estabilidade Financeira do Banco de Moçambique, que analisa o primeiro semestre de 2022, refere que apesar das vulnerabilidades resultantes dos sucessivos choques que têm estado a abalar a economia doméstica, o sistema financeiro nacional continuou a desenvolver as actividades de intermediação financeira e de prestação de serviços de pagamentos sem perturbações.

Em virtude de o primeiro semestre de 2022 ter sido marcado pelo crescimento da actividade económica em 4,37%, a reflectir a contínua melhoria da procura e a recuperação dos sectores mais afectados pela COVID-19, na sequência do alívio das medidas restritivas a nível doméstico e externo, esse desempenho da economia contribuiu para a manutenção do nível moderado do risco sistémico. Ainda assim, indica o Banco de Moçambique, o sistema financeiro doméstico ressentiu-se de algumas vulnerabilidades, com destaque para a instabilidade militar na região norte do país e a ocorrência de eventos climáticos extremos.

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