
Supermercados adaptam-se à pandemia e exigências do mercado moçambicano
Com a explosão da pandemia da COVID-19 a nível mundial, e também no nosso país, muitas foram as empresas e marcas que tiveram de se adaptar para que, em meio às dificuldades, continuassem a prestar serviços de forma segura para os colaboradores e com a qualidade esperada pelos seus clientes. Na reportagem que se segue, pertencente a Youngnetwork, mostraremos como três empresas tiveram de se adaptar para que continuassem firmes no mercado moçambicano.
O momento actual é desafiador, incerto e de muita precaução: empresas e marcas, outrora com um ambiente relaxado dentro de loja, tiveram que se readaptar rapidamente para conseguir manter a confiança e fiabilidade dos seus clientes e colaboradores, assim como a actividade económica, que gera receitas internas e externas. Os planos de contingência foram rapidamente moldados à situação vivida, os funcionários viram-se em formações obrigatórias de etiqueta respiratória e convivência social e os clientes passaram a ter que adoptar as normas e regras dos estabelecimentos para poder fazer as suas compras. Tudo pela segurança de toda a comunidade.
Vejamos, por exemplo, o Shopping Novare Mall, situado na Matola, onde a segurança dos seus clientes está sempre no topo das suas prioridades e, por tal, aplicou, desde cedo, todas as regras de segurança, com o mesmo intuito de sempre: “melhor servir o cliente”. Como medidas de precaução, redobrou a higienização do centro comercial, colocou informações no edifício para sensibilizar o público dos cuidados que devem ter, e formou, e informou, os lojistas sobre as medidas necessárias a tomar para um ambiente mais seguro.
Ao falarmos com os Hipermercados Premier Super Spar, foi-nos reportado que os clientes, logo à entrada das lojas, têm indicações obrigatórias, assim como produto para o efeito, para a devida desinfecção das mãos. Ao nível do stock de produto, o hipermercado aplicou sérias medidas de aprovisionamento, que têm por objectivo claro garantir as necessidades do consumidor, tudo para que nada falte à comunidade. Segundo fonte oficial, “todo o grupo Premier adoptou um novo estilo de vida, que incluía várias precauções sanitárias pessoais, onde cada indivíduo se mantem protegido, tudo para proteger os funcionários, os parceiros e os clientes”, esclarece.
Já o grupo Mega Cash and Carry, dada a sua experiência internacional noutras geografias, como por exemplo Portugal, elaboraram, e aplicaram, um plano de
contingência antes, ainda, da publicação do decreto do Governo de Moçambique onde estavam reflectidas todas as regras e normas a cumprir. O Plano visava, fundamentalmente, proteger as equipas e os clientes, e, dentro dos constrangimentos, dar continuidade à actividade. Nas insígnias supraditas, são claras as preocupações com os recursos humanos internos e externos, sendo que o público interno ganha uma notória atenção porque, para além de tudo, são responsabilidade directa das marcas. E, a esta parte, todos garantem que “estamos completamente comprometidos com o bem-estar dos colaboradores e penso que sentem isso”, referência vincada pelo porta- voz do Mega Cash & Carry e unânime a todos os outros.
Mais, o Premier Super Spar formou e informou os seus funcionários sobre os sintomas e precauções a ter aquando estivessem no seu posto de trabalho, e criou também uma barreira protectora, através das telas de higiene instaladas nas mesas de caixa, para que o contacto com os clientes fosse minimizado. O Mega Cash and Carry optou pela redução de horário de forma a garantir a rotatividade das equipas, tudo para que os turnos não se cruzassem, adoptou o teletrabalho, para as funções passíveis de o fazer, suspendeu as viagens da equipa de vendas para as províncias, e disponibilizou equipamentos de prevenção a todos os colaboradores.
Para que continuassem a laborar de forma segura, e a actividade não parasse, as marcas criaram, a nível interno, uma comunicação sobre medidas de prevenção muito objectivas e próximas dos seus colaboradores. Mostraram-se igualmente disponíveis para atender quaisquer preocupações dos funcionários, e dar suporte em caso de dificuldades na mobilização para os postos de trabalho, entre outros. O certo é que em todas as superfícies foram introduzidas acções como a desinfecção de pontos de contacto das lojas e armazéns, a higienização das mãos à entrada e saída dos colaboradores e clientes, e a introdução de indicadores de distância social. A desinfecção regular de superfícies, objectos, e o uso obrigatório de máscaras sociais fazem, também, parte das normas de segurança adoptadas e que têm que ser, obrigatoriamente, cumpridas.
Cientes e prontas para se adaptarem a cada modificação edificada pelo Governo, estas grandes marcas de retalho nacional continuam a batalhar e a primar por promover serviços e atendimento de qualidade, responsáveis e seguros. E são exemplos como estes que vamos continuar a comunicar nestas Grandes Reportagens, tudo porque o mercado não está parado e os colaboradores de serviço ao público são também os que estão a linha da frente desta pandemia e têm que ser protegidos. Nesta senda, a comunicação ganha uma dimensão ainda de maior relevo, tudo porque, e segundo Joana Centeno, Directora de Operações da agência de comunicação YoungNetwork Moçambique, “proteger, reagir e reinventar são as palavras de ordem para todas as marcas a nível nacional. Quem se apoiar nelas e as comunicar, vai, certamente, sair vencedor desta batalha que todos travamos”, refere.
Marcas mais preparadas para o impacto social e económico da pandemia
Com a prorrogação do Estado de Emergência até ao final do mês de Junho, as marcas acreditam que a COVID-19 deixará grandes sequelas no sector económico e nas empresas de pequena e média estrutura.
E, sobre este tema, a Novare Mall refere que está certo que o mundo nunca mais vai voltar a ser o mesmo, “é só olharmos para as outras crises que existiram no mundo. O fim do isolamento social vai-nos colocar diante de novos e desconhecidos desafios”, refere fonte oficial. Mas e termina a nossa conversa com uma forte crença: “Acreditamos em «acelerador de futuros», a actual crise está a ser uma forma de acelerar mudanças que eram já necessárias”.
No que concerne ao Mega Cash & Carry, a intenção de ajustar os processos através da oferta de uma gama de produtos de competitividade, adaptados às necessidades dos clientes, de forma a apoiar, na medida do possível, a retoma da normalidade do dia-a-dia e fica claro quando clarificam: “Estamos conscientes do impacto da pandemia e das medidas, na nossa opinião, bem adoptadas, sobre as empresas de uma forma geral. Esta pandemia está a ser vista internamente como um reforço positivo para com os compromissos que tomamos, diariamente, com colaboradores e clientes”;
Conscientes do mercado actual e das mudanças que se avizinham, estas 3 grandes marcas continuam a trabalhar e a garantir serviços de atendimento de qualidade, responsáveis e socialmente seguros. E são a relatos como estes que a YoungNetwork Moçambique, presente no país há mais de 10 anos, se compromete a dar voz, a comunicar e a divulgar, tudo porque as marcas merecem que se enalteça o exímio trabalho que estão a fazer, assim como a batalha que estão a travar com a Covid-19. Em suma, temos heróis nas mais variadas linhas de acção, e só nos cabe agradecer por isso: Obrigada em nome de toda a comunidade!


















