A TOTALENERGIES EP Mozambique Área 1 limitada, na sua qualidade de operadora do projecto Mozambique LNG, lançou na última quarta-feira um programa de estágios profissionalizantes remunerados, denominado WiSE+ (Women in Science, Engineering and more) júnior.

Trata-se duma iniciativa que vista a integração e capacitação na empresa, por um período de 6 meses, de 20 jovens mulheres moçambicanas (21 a 26 anos de idade) recém-graduadas, detentoras, no mínimo de uma licenciatura em áreas que incluem energias renováveis, arquitectura, engenharia civil, saúde, segurança, ambiente, gestão de projectos, recursos humanos, comunicação, contabilidade finanças.

As candidaturas ao WiSE+ júnior vão passar por um rigoroso e sucessivo processo de selecção, cujos critérios incluem ainda fluência em língua portuguesa, nível intermédio de inglês e média académica igual ou superior a 14 valores.

Num comunicado, a TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada, na sua qualidade de operadora do projecto Mozambique LNG, garante que nenhuma experiencia profissional é requerida, aceitando-se, no entanto, candidatas com uma experiencia profissional não ultrapassando 24 meses.

As candidaturas decorem desde o dia 18 de Janeiro corrente até 6 de Fevereiro próximo.

Esta primeira fase compreende a candidatura online, através da plataforma WiSE+ júnior, cujo link se encontra disponível nas diferentes redes sociais do programa, e a avaliação online das candidaturas.

A segunda fase, a decorrer de 7 de Fevereiro até finais de Maio, vai compreender a avaliação presencial das competências das candidatas, testes e entrevistas com as candidatas e, finalmente a integração, para estágio, das candidatas seleccionadas na TotalEnergies.

Jennifer Cheveia, Vice-presidente para Assuntos Corporativos da TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada, afirmou que “ainda que em força maior no seu projecto Mozambique LNG e não estando a recrutar activamente, a TotalEnergies esta empenhada em contribuir para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em particular, no caso vertente, no que diz respeito à igualdade de género; redução das desigualdades e paz, justiça e instituições eficazes.

“Queremos, assim, em alinhamentos com as políticas estabelecidas pelo Governo de Moçambique, contribuir para impulsionar a partição de mulheres na indústria do petróleo e gás, tradicionalmente dominada por homens, proporcionando-lhe suma oportunidade de começar a carreira numa multinacional de multi-energias de renome, exigindo um desempenho de alto nível’’, referiu Jennifer Cheveia.

Acrescentou que “estamos conscientes de que não teremos capacidade de absorver, findo o estágio, todas as profissionais que o concluírem, mas estamos certos de que ao desenvolvermos esta iniciativa, sistematicamente, contribuiremos para criação de um “pipeline’’ de jovens profissionais capazes de se ajustarem a qualquer cultura organizacional e de providenciar resultados de qualidade em Moçambique ou em outro lugar do mundo’’. Detalhou que estes estágios podem ser uma mais-valia na vida das jovens e para o desenvolvimento sustentável do país.

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