AMB disponível a promover soluções financeiras que mitiguem impactos económicos das alterações climáticas

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 – A disponibilidade foi manifestada durante a 7ª Edição da Conferência da Economia Verde, realizada semana última em Maputo.

A Associação Moçambicana de Bancos (AMB), situou o evento num contexto em que o mundo enfrenta uma dura realidade, caracterizada por uma série de acontecimentos globais e crises geopolíticas e macroeconómicas sem precedentes, que combinados estão a levar todo um esforço de  desenvolvimento e crescimento económico de vários anos para um período sem fim vidente.

Luís Aguiar, destacou na sua intervenção no evento que, desde 2015, pelo menos 180 países foram afetados por feitos climáticos, sendo Moçambique um dos mais afectados, com danos estimados em cerca de 500 milhões de dólares.

“No sector bancário, onde o risco é gerido, anulado e mitigado, e onde cada crise é antecipada, avaliada e contabilizada, esta nova realidade conduz a necessidade de criar soluções que consistem na mitigação dos impactos nas nossas economias e nos nossos negócios, que levem-nos a um certo esforço de inovação, com vista a garantir um desenvolvimento sustentável para a presente geração e para as gerações futuras”. Disse o Vice Presidente da AMB.

Para o bancário, o uso do sistema financeiro para combater os efeitos ambientais constitui um conceito relativamente novo, mas tem vindo a ganhar atração nos últimos anos, sendo exemplo mais eividente e actual dessa realidade, o  financiamento aprovado na COP 27.

“Como é sabido, a mudança é sempre difícil, mas estamos convictos que estamos a actuar para reduzir as emissões poluentes e aumentar a sustentabilidade do nosso desenvolvimento. Uma das formas correctas de o fazer será através de investimentos conscientes que nos ajudem a atingir estes nossos objectivos”, frisou Luís Aguiar, que destacou ainda o facto de o sector financeiro, amiúde, posicionar-se na vanguarda do desenvolvimento de soluções para os importantes sectores de economia, identificando, no caso vertente,  o financiamento verde como um vigoroso instrumento para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Ainda de acordo com Luís Aguiar, os mecanismos do financiamento verde têm a capacidade de beneficiar o clima, a economia, oferecer uma gama de opções destinadas aos actores individuais, comunitários e, obviamente, empresariais. “Investindo na transição para a economia com baixo teor de carbono, podemos não só falar da proteção ambiental, mas também do crescimento económico, da criação de emprego e da inclusão social para as próximas gerações”. Frisou

Falando em nome da AMB, Luís Aguiar disse que a organização identificou o financiamento verde como uma das ferramentas que podem apoiar na construção de um desenvolvimento mais sustentável e uma economia menos poluidora:  “através da AMB estamos disponíveis para a divulgação de novas abordagens a apresentação de novas ferramentas do sector financeiro para apoiar as grandes e as PMEs no objectivo único de alcançar uma economia mais inclusiva e mais resiliente para Moçambique”. Concluiu o Presidente da AMB.

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