
Ambiente de mercado do sector de energia fora da rede mais atractivo
- Moçambique lidera a lista dos dois países que mais cresceram nos últimos 2 anos, com cerca de 200% de crescimento.
- De quatro empresas, em 2029, o número passou para 22 empresas activas , em 2022
Compulsando sobre o contributo do sector de energia fora da rede no alcance da meta do acesso universal até 2030, no qual o sector é desafiado a contribuir com entre 30-45%, Javier Ayala_ Gestor do programa BRILHO e Líder de Energia na SNV-Moçambique
Javier Ayala, disse que “as coisas estão muito bem encaminhadas”.
Ayala admite que as condições criadas são viáveis, tendo destacado, para corroborar com a sua análise, um relatório pela GOGLA, a associação global que trata dos sistemas solares descentralizados-fora da rede, que revela que Moçambique está a liderar a lista como um dos dois países que mais cresceram nos últimos 2 anos, com cerca de 200% de crescimento.
“Então é muito promissor e esses resultados atingidos este ano mostram que é possível quando juntamos esforços”. Afirmou Ayala.
Javier Ayala, referiu-se ao actual ambiente prevalecente, como sendo caracterizado por acções coordenadas entre os vários intervenientes na cadeia de valor de sistemas decentralizados de energia, com destaque para o Governo.
“Acho que há uma grande melhoria no nível de coordenação nos últimos dois ou três anos e isso faz parte do nosso mandato porque temos que actuar em conjunto para podermos avançar”. Frisou Ayala.
Para Javier Ayala, o ambiente do sector está mais atractivo ao investimento privado, sendo consolidado um ambiente, sustentável, inclusivo e viável. “Definitivamente está. Em particular com a criação desse novo quadro regulatório que define regras de jogo claras que era um dos grandes pedidos do sector. O Governo precisa tomar uma abordagem bastante prática, estivemos a trabalhar e a apoiar a linha de trabalho de criação deste quadro regulatório e a abordagem é prática. Quando iniciamos o programa em 2019 tínhamos mais ou menos, entre todas essas tecnologias de sistemas solares domésticos, 4 ou 5 empresas activas relevantes no País, hoje o programa tem 22 empresas activas a trabalhar todos os dias. Então estamos a multiplicar por mais de 4 o tamanho do sector”. Detalhou Javie Ayala.














