
Investimentos impulsionam crescimento do sector agrário
A despeito de eventos adversos sobre a economia, como por exemplo, o terrorismo em Cabo Delgado, os desastres naturais, a crise económica e o défice de recursos financeiros, Governo tem estado a impulsionar o desenvolvimento do sector agrário, com acções que têm estado a contribuir para a elevação da renda de mais de 70 por cento dos agregados familiares que têm na agricultura a base da sua subsistência.

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Coreia
O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Coreia, realçou numa entrevista que concedeu ao podcast do Chatham House para África, que o Governo definiu a agricultura como uma das áreas prioritárias para o desenvolvimento do País.
O evento da Chatham House, discutiu o futuro da agricultura em Moçambique, os desafios que o sector agrícola enfrenta e as suas ambições sobre como Moçambique pode continuar a fazer crescer este sector vital e melhorar a vida dos seus cidadãos.
O governante destacou que o país registou avanços significativos na área agrícola e o sector está contribuir para a economia nacional, ajudar na redução dos índices de pobreza e melhorar os níveis de segurança alimentar.
De acordo com o Ministro, crescimento que menciona foi impulsionado por vários factores, incluindo o aumento dos investimentos em infra-estruturas, acesso ao mercado e tecnologias agrárias.
“Precisamos elevar a renda da das famílias, garantir o abastecimento sustentável de produtos alimentares. Ainda temos o desafio de assegurar o uso apropriado dos alimentos. Há também o problema da desnutrição que afecta cerca de 38 por cento da população e precisamos de reduzir estas cifras. Esta é uma das principais deficiências do país”, disse Correia.
Segundo o governante, a alcance das Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com enfoque para a erradicação da fome, é uma das principais preocupações do governo, dai os investimentos na melhoria das técnicas de produção e integração dos camponeses em cadeias de valor.
“O ano 2030 é um marco para o Moçambique, a região e o mundo no que diz respeito aos ODS. Um dos principais objectivos é erradicar a fome.
Moçambique não é diferente, num contexto em que 70 por cento da população vive à base da agricultura”, acrescentou o governante.
Questionado sobre o impacto da implementação da zona de comércio livre continental de África, destacou que o país dispõe de um elevado potencial, tanto do ponto de vista de infra-estruturas ferro portuárias como para exportação de bens alimentares.
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