Angola: Azule Energy A empresa planeia perfurar 16 poços de exploração nos próximos quatro anos, fixa objectivo de aumentar a produção, impulsionando os planos de recuperação do País

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A maior empresa privada de petróleo e gás de Angola, a Azule Energy, planeia aumentar a produção em cerca de 14%, para 250 mil barris por dia (bpd), até 2026, disse o seu Presidente-Executivo na quinta-feira, 12 de Outubro, classificando o objectivo como um impulso da empresa aos planos do País para inverter a tendência de queda da produção.

A Azule Energy, uma joint venture 50/50 entre a Eni e a BP, foi formada no ano passado quando as duas empresas consolidaram os seus activos em Angola.

A empresa planeia perfurar 16 poços de exploração nos próximos quatro anos, incluindo o seu primeiro poço específico para gás em 2024, disse o CEO Adriano Mongini à Reuters numa entrevista, com o capex combinado para exploração e produção de US$ 7 mil milhões de dólares até 2027.

“Até 2026, esperamos produzir uma média de 250.000 barris de petróleo por dia. A produção actual é de cerca de 220.000 barris e a maior parte (do) aumento da produção será através de projectos operados que estão agora em curso”, disse ele.

A chave para o aumento da produção será o Agogo Integrated West Hub, com o desenvolvimento dos campos de Agogo e Ndungu, que contêm uma estimativa de 500 milhões de barris de reservas recuperáveis.

O projecto inclui a entrega de um novo navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO), o primeiro destinado a águas angolanas em mais de sete anos, que está actualmente em construção.

A Mongini afirmou que a primeira produção do Novo Consórcio de Gás (NGC- New Gas Consortium, em inglês) do grupo, que está a desenvolver a produção de gás a partir de duas plataformas offshore e de uma fábrica de processamento onshore, deverá ocorrer por volta de Fevereiro de 2026, cinco meses antes do previsto inicialmente.

O NGC é o primeiro projecto de gás não associado de Angola e inclui a Chevron, a TotalEnergies e a BP entre os parceiros.

O gás produzido será ligado ao terminal Angola LNG, que tem tradicionalmente utilizado gás associado à produção de petróleo, numa tentativa de assegurar e reforçar a matéria-prima.

Segundo o responsável, a NGC poderá elevar a produção da Angola LNG de 700 milhões a 800 milhões de scuf (pés cúbicos padrão) por dia para uma capacidade igual ou superior a mil milhões de scuf por dia.

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