
Filipe Nyusi quer ver equilibrada a balança comercial entre Moçambique e Portugal
O Presidente da República, Filipe Nyusi, deu a entender na abertura do Fórum de Negócios e de Investimento Moçambique-Portugal, decorrido, sexta-feira última, 2 de Setembro, na FACIM, que o Governo está determinado a promover acções que equilibrem a banca comercial entre os dois países, neste momento acentuadamente desfavorável para Moçambique.
“A nossa balança comercial, nos últimos 5 anos, mostra que as nossas relações económicas são desfavoráveis para Moçambique com exportações cifradas em 176 milhões de dólares contra 1,475 milhões de dólares de importações”, frisou o Chefe de Estado moçambicano.
Filipe Nyusi deu a entender também que as relações, relações económicas entre Portugal e Mocambique, “que se pretendem que sejam mutuamente benéficas” têm ainda um vasto campo por explorar. O Chefe de Estado destacou as oportunidades existentes, do lado de Mocambique, o potencial agroecológico do Vale do Zambeze, abarcando as províncias de Tete, Manica e Zambézia, na adição de valor de produtos agroalimentares, pesqueiros e recursos minerais, o que conta com a implantação de parques industriais em diversas regiões do país, o sector de energia, sobretudo nos novos projetos de geração de energia, por diversas fontes onde se destaca a Hidroelétrica de Mphanda Nkua, a exploração do gás natural e as energias renováveis, o sector de infraestruturas, os corredores logísticos ferro portuários e rodoviários e o turismo.
“Estas oportunidades de negócios são susceptíveis de serem desenvolvidas com enfoque, não só no mercado doméstico, mas principalmente nos mercados preferenciais e internacionais, incluindo a zona de comércio livre continental africana, os Estados Unidos da América através de AGOA, além da zona de comércio livre de SADC que conta com mais de 350 milhões de consumidores”. Disse o Chefe de Estado moçambicano, tendo acrescentado que, “é igualmente crucial que os nossos empresários tirem maior proveito do acordo e parceria económica no contexto da União Europeia que privilegia o crescimento do comércio e investimento”.
Um aspecto que o Presidente moçambicano se referiu, é o facto de as oportunidades elencadas serem susceptíveis de desenvolvimento com enfoque, não só no mercado doméstico, mas principalmente nos mercados preferenciais e internacionais, incluindo a zona de comércio livre continental africana, os Estados Unidos da América, através de AGOA, além da zona de comércio livre de SADC que conta com mais de 350 milhões de consumidores. “É igualmente crucial que os nossos empresários tirem maior proveito do acordo e parceria económica no contexto da União Europeia que privilegia o crescimento do comércio e investimento”, Frisou Filipe Nyusi.
 
                			
                                        			













