
CFO do Moza banco defende investimento no capital humano para garantir transformação tecnológica
O questionário procurou reflectir sobre as preocupações dos CFOs – Directores Financeiros, recolhendo informação que possa fornecer uma visão sobre os desafios actuais e futuros da Função Financeira, nomeadamente no que respeita à sua estratégia, capacidade tecnológica e competências das equipas.
O inquérito incluiu dez questões que incidiram em diferentes categorias, designadamente, no papel exigente do CFO e da Função Financeira; no equilíbrio entre o crescimento, optimização e protecção de valor; e na maximização da Função Financeira através do talento das suas pessoas, da tecnologia e do impacto ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governação corporativa).
É nesta senda que o Administrador Financeiro – CFO do Moza, Devan Manmoandas, defende que só investindo no capital humano é que as instituições (sobretudo as que são ligadas ao sector financeiro) podem alcançar êxito nos seus processos de Transformação Digital.
Para Manmoandas “não é de muito proveito investir na aquisição de máquinas, ferramentas e sistemas tecnológicos inovadores enquanto a mentalidade dos seus usuários se mantiver reticente em relativamente às dinâmicas da mudança”.
Para enfatizar a sua posição, Manmoandas recorreu à analogia para afirmar que “Podemos comprar a melhor máquina de fazer sumos, mas se a fruta não for boa o sumo também não será”, numa clara alusão à necessidade de apostar nas competências dos colaboradores para o alcance do sucesso.
O Administrador Financeiro destacou ainda a rápida evolução de Moçambique rumo à Transformação Digital, apontando a Covid-19 como tendo sido um dos principais factores catalisadores deste processo irreversível.
“No Moza, por exemplo, hoje-em-dia nós não precisamos de ter a sala cheia de pessoas para produzir os nossos relatórios. Através de um sistema integrado, conseguimos trabalhar de forma independente e mesmo assim atingir os objectivos com sucesso”, asseverou.
Na mesma senda, Devan Manmoandas debruçou-se sobre o seu mote de trabalho, apontando a questão da organização, catalogação e protecção dos dados financeiros como fundamentais para o sucesso do que faz.
“Sinto que há cada vez mais consciência sobre a necessidade de colocar os temas referentes aos dados financeiros no centro da estratégia de Transformação Digital. Só com informação financeira assertiva e actualizada é que se pode assegurar o retorno do investimento”, acrescentou o CFO do Moza.
O ‘CFO Survey’ realizado online entre Agosto e Outubro de 2023, contou com a participação de administradores, directores e coordenadores da área financeira dos sectores bancário e segurador de Moçambique. No total, participaram 37 instituições, 22 da banca e 15 do sector dos seguros.
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