Clima de expectativa e ansiedade paira sobre o “Gas & Energy Summit”

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O evento que decorreu desde, 14 até ontem15 de Setembro, 7a edição da Cimeira Anual do Gás e Energia – está a realizar-se sob um clima que mistura ansiedade e expectativa sobre a implementação dos projectos de gás (LNG) no país.

Depois dos congelamentos e adiamentos devido a questões de segurança, entretanto, de alguma forma aliviados com os progressos registados pelo projecto da Plataforma Flutuante Coral Sul, persiste uma certa expectativa quanto aos avanços e ganhos esperados com os projectos de gás natural no País, incluindo os resultados do sexto concurso para a concessão de áreas para a produção de petróleo e gás que, ao que tudo indica, apresenta perspectivas animadoras.

A conjuntura internacional parece favorável para a fonte energética que Moçambique se predispõe a disponibilizar ao mundo, gás natural e energia limpa, facto que adensa a oportunidade que o Pais tem de entrar nesse mercado e extrair os devidos dividendos para impulsionar a sua transformação económica.

Fontes oficiais referem ao momento actual como uma fase crucial de desenvolvimento dos projectos de gás e energia e consideram que o Pais mantem-se bem posicionado para ser um importante parceiro global e fornecedor de energia limpa para o mundo.

A par da evolução verificada no projecto “Coral Sul”, paira a ansiedade quanto a retoma do projecto da Total e a expecativa da decisão final de investimento do projecto liderado pela Exxon Mobil.

Nota de destaque desta 7a edição da Cimeira Anual do Gás e Energia, anteriormente designada de Mozambique Gas Summit, é a visibilidade dada ao sector das energias renováveis, em consonância com a tendência mutável que o sector vem apresentando. O evento prevê visibilidade para projectos de energia hidroelétrica, o potencial em energia solar e eólica.

“Moçambique está a posicionar-se como um dos fornecedores de energia mais fiáveis para o mundo, não só de gás mas também energias limpas que permitirão ao Governo alcançar as suas ambições verdes para um futuro mais sustentável’’ disse uma fonte ligada a organização.

O “Conteudo Local” mantem o estatuto de tema central, outros temas como “Mulheres na Energia”, também foram aflorados.

Esta sétima edição do evento, assinala o seu regresso ao formato presencial, a ultima foi em 2019, e conta mais delegações internacionais comparativamente as edições passadas, com empresas da Arábia Saudita, Coreia do Sul, Itália, França, Angola, Argentina e Canadá.

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